sexta-feira, 12 de março de 2010

Norte-americanos querem afirmação no cenário mundial

Ocupando o posto de seleção média no cenário mundial, os Estados Unidos buscam subir um degrau a mais nesta escala. O futebol na terra do Tio Sam cresceu muito nos últimos anos, mas não a ponto de colocar a equipe entre as melhores do mundo da bola.

A seleção norte-americana quase conseguiu um feito histórico em 2009: estavam vencendo a final da Copa das Confederações contra o Brasil por 2 a 0, mas levaram a virada no segundo tempo. Antes, haviam eliminado a favorita Espanha, na semifinal.

Além disso, o treinador Bob Bradley conta com alguns atletas nos principais centros da Europa, como Landon Donovan, atacante do Everton, da Inglaterra. A equipe tem tudo para classificar na segunda vaga do grupo, atrás da Inglaterra, visto que Argélia e Eslovênia são equipes sem tradição. Depois disso, o que vier será lucro, já que provavelmente vai enfrentar a Alemanha nas oitavas.

Convocação para o amistoso contra a Holanda
Goleiros
Brad Guzan (Aston Villa-ING)
Marcus Hahnemann (Wolverhampton-ING)
Tim Howard (Everton-ING)
Defensores
Jonathan Bornstein (Chivas USA)
Carlos Bocanegra (Rennes-FRA)
Jay DeMerit (Watford-ING)
Clarence Goodson (Start-NOR)
Heath Pearce (FC Dallas)
Frank Simek (Sheffield-ING)
Jonathan Spector (West Ham-ING)
Meio-campistas
DaMarcus Beasley (Rangers-ESC)
Alejandro Bedoya (Orebro-SUE)
Michael Bradley (Borussia Monchengladbach-ALE)
Landon Donovan (Everton-ING)
Maurice Edu (Rangers-ESC)
Stuart Holden (Bolton-ING)
Jos Torres (Pachuca-MEX).
Atacantes
Jozy Altidore (Hull-ING)
Robbie Findley (Real Salt Lake)
Eddie Johnson (Aris-GRE)
Craque – Entre idas e vindas ao futebol europeu, Landon Donovan conseguiu jogar com freqüência no Bayer Leverkusen e Bayern de Munique. Atualmente, o atacante joga no Everton, da Inglaterra, onde é um dos destaques e tem tudo para ser o líder da equipe americana na África do Sul.

Palpite do blog – Oitavas-de-final

Os norte-americanos estiveram presentes nas duas primeiras edições da Copa do Mundo. Em 1930, caíram na segunda fase ao perder para a Argentina. Na Copa seguinte, foram goleados por 7 a 1 pela campeã Itália e foram eliminados.

Em 1950, na Copa no Brasil, a seleção dos Estados Unidos protagonizou uma das maiores zebras da história. Jogando no estádio Independência, em Minas Gerais, os americanos, contando com um time formado por imigrantes, venceram a Inglaterra, por 1 a 0. Apesar da vitória, foram eliminados ainda na primeira fase e só voltariam ao Mundial, em 1990, quando também foram eliminados no começo da competição.

Porém, em 1994 começou a ascensão dos Estados Unidos no futebol. Jogando a Copa em casa, conseguiram se classificar para as oitavas, onde enfrentaram o Brasil, no dia da Independência americana. Em jogo muito equilibrado, os brasileiros venceram por 1 a 0, gol de Bebeto, frustrando todo o país.

Na Copa seguinte, novamente caíram na primeira fase, mas quatro anos depois fariam um papel melhor na Ásia. Após uma primeira fase regular, enfrentaram o México, eterno rival e ganharam por 2 a 0. Nas quartas, perderam para a Alemanha por 1 a 0, em jogo bastante equilibrado. Em 2006, não repetiram a boa atuação e também foram eliminados na primeira fase.

Como chegou - Os Estados Unidos classificaram-se para o seu sexto Mundial consecutivo com boa campanha nas eliminatórias das Américas do Norte, Central e Caribe. Eliminando a frágil seleção de Barbados na fase preliminar com uma goleada de 8 a 0, os americanos passam à segunda fase com tranquilidade.

Na primeira fase de grupos, a seleção de Cuba foi uma das adversárias, misturando novamente o futebol com idelogias políticas. Apesar de todo o clima negativo entre os países, as partidas entre as seleções foram apenas jogadas, com duas vitórias para os americanos.

Classificado a fase final, a equipe de Bob Bradley novamente não encontrou dificuldades para selar a classificação ao Mundial de 2010. De quebra, os americanos ainda impediram a classificação direta da Costa Rica, com um gol de Bornstein aos 49 minutos do segundo tempo, qualificando Honduras diretamente a Copa. Os costarriquenhos seriam eliminados posteriormente, pelo Uruguai na repescagem.

O atacante Jozy Altidore foi o artilheiro dos Estados Unidos nas eliminatórias, com seis gols marcados.

Preliminar
Estados Unidos 8 x 0 Barbados
Dempsey 1, 62, Bradley 12, Ching 20, 88, Donovan 58, Johnson 82, Ferguson 85 contra

Barbabos 0 x 1 Estados unidos
Lewis 21

Fase 3 - Grupo 1

Guatemala 0 x 1 Estados Unidos
Bocanegra 70

Cuba 0 x 1 Estados Unidos
Dempsey 39

Estados Unidos 3 x 0 Trinidad & Tobago
Bradley 10, Dempsey 18, Ching 57

Estados Unidos 6 x 1 Cuba
Beasley 10, 30, Donovan 48, Ching 63, Altidore 87, Onyewu 89 (EUA), Munoz 31 (C)

Trinidad & Tobago 2 x 1 Estados Unidos
Latapy 60, Yorke 79 (TT), Davies 74 (EUA)

Estados Unidos 2 x 0 Guatemala
Cooper 53, Adu 68

Fase Final
Estados Unidos 2 x 0 México
Bradley 43, 90

El Salvador 2 x 2 Estados Unidos
Quintanilla 19, Castillo 72 (ES), Altidore 77, Hejduk 88 (EUA)

Estados Unidos 3 x 0 Trinidad & Tobago
Altidore 13, 71, 89

Costa Rica 3 x 1 Estados Unidos
Saborio 2, Borges 13, Herrera 68 (CR), Donovan 90 (EUA)

Estados Unidos 2 x 1 Honduras
Donovan 41 pen, Bocanegra 67 (EUA), Costly 4 (H)

México 2 x 1 Estados Unidos
Castro 19, Sabah 82 (M), Davies 9 (EUA)

Estados Unidos 2 x 1 El Salvador
Dempsey 41, Altidore 45 (EUA), Castillo 31 (ES)

Trinidad & Tobago 0 x 1 Estados Unidos
Clark 61

Honduras 2 x 3 Estados Unidos
De León 47, 48 (H), Casey 50, 66, Donovan 71 (EUA)

Estados Unidos 2 x 2 Costa Rica
Bradley 71, Bornstein 90 (EUA), Ruiz 20, 23 (CR)

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