Estreante, Eslováquia pode surpreender no Grupo F

Antes integrada à Tchecoslováquia, a seleção da Eslováquia é uma das estreantes na Copa do Mundo 2010. A equipe passou bem pelas Eliminatórias e pode ser uma das zebras na África do Sul.

Contando com o futebol do talentoso meia Hamsik, do Napoli, a Eslováquia pode surpreender em um grupo que conta com a irregular Itália e o Paraguai, sem tanta tradição no cenário mundial, além da fraca Nova Zelândia.

Além de Hamsik, outros jogadores atuam em tradicionais equipes da Europa. É o caso do zagueiro Skrtel, que participa ativamente no Liverpool. O treinador Vladimir Weiss, conta com seu filho, homônimo, que é uma das promessas do Manchester City.

Convocação base para as Eliminatórias
Goleiros

Jan Mucha (Legia Warsaw-POL)
Lubos Kamenar (Artmedia Petrzalka)
Defensores
Martin Skrtel (Liverpool-ING)
Jan Durica (Lokomotiv Moscou-RUS)
Peter Pekarik (Wolfsburg-ALE)
Marek Cech (West Bromwich-ING)
Radoslav Zabavnik (Terek Groznyi-RUS)
Marian Cisovsky (Timisoara-ROM)
Meio-campistas
Miroslav Karhan (Mainz 05-ALE)
Marek Sapara (Rosenborg Trondheim-NOR)
Marek Hamsik (Napoli-ITA)
Marek Mintal (Nuremberg-ALE)
Erik Jendrisek (Kaiserslauten-ALE)
Dusan Svento (Slavia Praga-TCH)
Juraj Kucka (Sparta Praga-TCH)
Jan Kozak (Slovan Bratislava)
Vladimir Weiss (Manchester City-ING)
Atacantes
Filip Holosko (Besiktas-TUR)
Miroslav Stoch (Chelsea-ING)
Robert Vittek (Lille-FRA)
Martin Jakubko (FK Moscou-RUS)
Jan Novak (Kosice)

Palpite do blog – Primeira fase


Craque – Meia clássico, Hamsik é titular absoluto do Napoli, da Itália.Ele é o responsável para fazer a bola chegar nos atacantes eslovacos e a principal esperança do futebol de seu país nos últimos anos. Começou a carreira no Slovan Bratislava, da Eslováquia e depois foi para o Brescia da Itália, onde fez boas partidas e chamou a atenção de times maiores. Desde 2007 joga no Napoli.

Como chegou - A Eslováquia conquistou o direito de disputar sua primeira Copa do Mundo após ter vencido o Grupo 3 da Zona Europeia de classificação. Em uma chave difícil, com adversários como República Tcheca, Eslovênia e Polônia, além dos fracos Irlanda do Norte e San Marino, os eslovacos foram superiores e chegaram no primeiro lugar.

Na campanha, apenas duas derrotas, ambas para a Eslovênia. No ponto alto da campanha, uma vitória fora de casa sobre a ex-irmã República Tcheca. Para garantir a vaga no Mundial, os eslovacos tiveram duas partidas para somar três pontos: contra Eslovênia, em casa, e Polônia, fora. Na primeira partida, derrota para os eslovenos, criando assim ainda mais suspense para a partida final.

Jogando em Varsóvia, a Eslováquia contou com um gol contra do polonês Gancarczyk, logo aos três minutos de jogo. Com a vantagem, foi só segurar o placar e comemorar exaustivamente a inédita vaga para a Copa do Mundo.

O artilheiro eslovaco na campanha das eliminatórias foi Stanislav Sestak, autor de seis gols.

Zona Europeia - Grupo 3

Eslováquia 2 x 1 Irlanda do Norte Skrtel 47, Hamsik 70 (E), Durica 81 contra (IN)

Eslovênia 2 x 1 Eslováquia Novakovic 22, 81 (Eslovênia), Jakubko 83 (Eslováquia)

San Marino 1 x 3 Eslováquia Selva 45 (SM), Sestak 33, Kozak 39, Karhan 51 (E)

Eslováquia 2 x 1 Polônia Sestak 84, 86 (E), Smolarek 70 (P)

República Tcheca 1 x 2 Eslováquia Jankulovski 30 (RT), Sestak 22, Jendrisek 82 (E)

Eslováquia 7 x 0 San Marino Cech 3, 32, Pekarik 12, Stoch 35, Kozak 42, Jakubko 63, Hanzel 68

Eslováquia 2 x 2 República Tcheca Sestak 59, Hamsik 73 pen (E), Pudil 68, Baros 83 (RT)

Irlanda do Norte 0 x 2 Eslováquia Sestak 12, Holosko 67

Eslováquia 0 x 2 Eslovênia Birsa 56, Pecnik 90

Polônia 0 x 1 Eslováquia Gancarczyk 3 contra
Read More

Paraguai espera por Cabañas para fazer boa Copa do Mundo

Classificado para a quarta Copa do Mundo consecutiva, a seleção do Paraguai vive a expectativa de poder contar com seu maior craque: Salvador Cabañas. O atacante do América do México foi baleado na cabeça no mês de janeiro e quase morreu. Porém, o jogador já cumpriu algumas etapas de recuperação e espera estar no grupo que vai à África do Sul.

O elenco paraguaio, comandado por Gerardo Martiono, realizou uma grande eliminatória, principalmente jogando em casa e tem no Grupo F, um desafio não tão complicado para avançar de fase. Como vai enfrentar Itália, Eslováquia e Nova Zelândia, deve classificar-se na segunda posição, ou até mesmo lutar pela ponta, já que a Itália invariavelmente realiza uma primeira fase irregular.

Uma primeira posição no grupo pode levar os paraguaios a um cruzamento contra a Dinamarca, abrindo a possibilidade da inédita classificação para as quartas-de-final.
Mas tudo isso gira em torno da possibilidade de Cabañas voltar a jogar em alto nível, já que o gordinho é o principal jogador da seleção. Alguns médicos dizem que a recuperação é possível, outros dizem que Cabañas nunca mais jogará profissionalmente. Só saberemos perto da Copa.

Convocação para o amistoso contra o Athletic de Bilbao
Goleiros
Justo Villar (Valladolid/ESP)
Diego Barreto (Cerro Porteño).
Defensores
Denis Caniza (León/MEX)
Darío Verón (Pumas/MEX)
Antolín Alcaraz (Bruges/BEL)
Paulo da Silva (Sunderland/ING)
Claudio Morel (Boca Juniors/ARG)
Miguel Samudio (Libertad)
Meio-campistas
Sergio Aquino (Libertad)
Víctor Cáceres (Libertad)
Rodrigo Rojas (River Plate/ARG)
Cristian Riveros (Cruz Azul/MEX)
Jonathan Santana (Wolsfburg/ALE)
Néstor Ortigoza (Argentinos Juniors/ARG)
Atacantes
Roque Santa Cruz (Manchester City/ING)
Oscar Cardozo (Benfica/POR)
Nelson Haedo (Borussia Dortmund/ALE)
Rodolfo Gamarra (Libertad)
Javier González (Libertad)

Palpite do blog – Quartas-de-final

Craque – A torcida de todos é para que Cabañas se recupere da tragédia que quase o matou e possa mostrar seus gols na Copa do Mundo. Mesmo sempre acima do peso, o atacante do América é habilidoso e inegavelmente sabe marcar gols. Cabañas é a maior esperança dos paraguaios para o Mundial.

Paraguaios nunca passaram das oitavas – Em sua oitava Copa do Mundo, o Paraguai luta para avançar às quartas-de-final, fase que nunca alcançou. A campanha de maior destaque foi em 1998, quando perdeu para a França no Gol de Ouro, no segundo tempo da prorrogação. As oitavas-de-final também foram alcançadas em 1986 e 2002. Em 1930, 1950, 1958 e 2006 os paraguaios foram eliminados na primeira fase.

Como chegou - Com uma campanha regular durante toda a competição, os paraguaios garantiram presença no Mundial da África do Sul com a terceira colocação, com um ponto atrás do Brasil, líder, e com o mesmo número do Chile, segundo.

A campanha foi marcada pela eficiência nas partidas em casa, onde perdeu apenas duas, uma delas quando já estava classificada para a Copa 2010. Do resto, foram sete vitórias, inclusive sobre Brasil, Argentina e Uruguai. O desempenho fora de casa também foi menos eficiente, porém o suficiente para garantir a albiroja em mais um Mundial.

O artilheiro do Paraguai nas eliminatórias foi o atacante Salvador Cabañas, com seis gols marcados.

Zona Sulamericana

Peru 0 x 0 Paraguai

Paraguai 1 x 0 Uruguai Valdez 15

Paraguai 5 x 1 Equador Valdez 9, Riveros 27, 88, Santa Cruz 51, Ayala 83 (P), Kaviedes 80 (E)

Chile 0 x 3 Paraguai Cabañas 24, Da Silva 45, 57

Paraguai 2 x 0 Brasil Santa Cruz 26, Cabañas 49

Bolívia 4 x 2 Paraguai Botero 23, 70, Ronald García 25, Marcelo Moreno 76 (B), Santa Cruz 66, Valdez 82 (P)

Argentina 1 x 1 Paraguai Aguero 60 (A), Heinze 13 contra (P)

Paraguai 2 x 0 Venezuela Riveros 28, Valdez 45

Colômbia 0 x 1 Paraguai Cabañas 9

Paraguai 1 x 0 Peru Oscar Cardozo 81

Uruguai 2 x 0 Paraguai Forlán 28, Lugano 57

Equador 1 x 1 Paraguai Noboa 63 (E), Edgar Benítez 90 (P)

Paraguai 0 x 2 Chile Matías Fernández 13, Suazo 51

Brasil 2 x 1 Paraguai Robinho 40, Nilmar 50 (B), Cabañas 25 (P)

Paraguai 1 x 0 Bolívia Cabañas 45 pen

Paraguai 1 x 0 Argentina Valdez 27

Venezuela 1 x 2 Paraguai Rondón 85 (V), Cabañas 56, Oscar Cardozo 80 (P)

Paraguai 0 x 2 Colômbia Ramos 61, Rodallega 80
Read More

Azzurra defende título mundial, sem a força de 2006

Atual campeã do mundo, a seleção italiana pode repetir os cinco títulos do Brasil em Copas do Mundo, na África do Sul. Mas, a Azzurra não tem a mesma força de 2006 e esbarra na falta de renovação de seu time, principalmente no ataque.

Apesar de contar com bons jogadores pro ataque, como Quagliarella, Di Natali, entre outros, os italianos perderam Totti e Del Piero, que se aposentaram da seleção. O ponto forte, como em quase toda sua história é a defesa, que mesmo envelhecida, conta com a segurança de Cannavaro e as boas defesas de Buffon.

O meio-campo é combativo e criativo, mas falta um meia de ligação mais hábil para fazer a bola chegar ao ataque. O peso da camisa italiana sempre fala alto em Copas do Mundo e na África do Sul não deve ser diferente para a seleção dirigida por Marcelo Lippi.

Convocação base das Eliminatórias
Goleiros
Buffon (Juventus/ITA)
De Sanctis (Napoli/ITA)
Marchetti (Cagliari/ITA)
Defensores
Cannavaro (Juventus/ITA)
Chiellini (Juventus/ITA)
Legrottaglie (Juventus/ITA)
Bocchetti (Genoa/ITA)
Gamberini (Fiorentina/ITA)
Grosso (Juventus/ITA)
Santon (Inter de Milão/ITA)
Zambrotta (Milan/ITA)
Meio-campistas
Camoranesi (Juventus/ITA)
Marchisio (Juventus/ITA)
D'Agostino (Udinese/ITA)
De Rossi (Roma/ITA)
Gattuso (Milan/ITA)
Pirlo (Milan/ITA)
Palombo (Sampdoria/ITA)
Pepe (Udinese)
Atacantes
Di Natale (Udinese/ITA)
Gilardino (Fiorentina/ITA)
Iaquinta (Juventus/ITA)
Quagliarella (Napoli/ITA)
Rossi (Villarreal/ESP)

Palpite do blog – Quartas-de-final

Craque – Gianluigi Buffon é sinônimo de segurança. O goleiro, que começou a carreira no Parma, mas defende a Juventus desde 2001 se consolidou como um dos maiores goleiros do mundo. Seguro, Buffon venceu diversos títulos e não saiu da “Vecchia Signora” nem quando o clube caiu para a segunda divisão.

Potência mundial – A história italiana em Copas do Mundo começou de maneira fulminante. Anfitriã em 1934, a Itália bateu a antiga Tchecoslováquia na prorrogação e garantiu seu primeiro de quatro títulos mundiais. No Mundial seguinte, novo título, desta vez após vencer a Hungria na final. Na semi, eliminou o Brasil, no primeiro de muitos jogos decisivos dos maiores vencedores da história das Copas.

Em 1982, em meio à uma crise em seu campeonato nacional, a Itália partiu desacreditada para o Mundial. Mas após uma primeira fase irregular, os italianos, liderados por Paolo Rossi, venceram os favoritos, inclusive o Brasil de Telê, e garantiu o tricampeonato ao vencer a Alemanha na final.

O tetracampeonato veio novamente com seleção desacreditada. Como sempre, os italianos foram ganhando confiança durante a competição e após uma semifinal muito equilibrada, quando venceu a Alemanha, foi para a final com moral.

A partida contra a França teve o zagueiro Materazzi como personagem, já que o jogador da Inter empatou o jogo e depois cavou a expulsão do craque francês Zidane. Após uma prorrogação sem gols, brilhou a estrela italiana na disputa de pênaltis.

Após os títulos na década de 30, a Itália, que só ficou de fora das edições de 1930 e 1958, só voltou a fazer uma boa campanha em 1970, quando perdeu por 4 a 1 a final contra o Brasil de Pelé e companhia. Em 1994, Brasil e Itália ficaram frente a frente de novo e nos pênaltis a seleção de Romário garantiu o primeiro tetracampeonato do futebol mundial.

Como chegou - A Azzurra disputou sua primeira eliminatória como campeã mundial, pois nos seus três títulos anteriores, o campeão tinha vaga assegurada para a edição seguinte.

Como de costume, os italianos não fizeram grandes apresentações durante a campanha de classificação, porém a vaga foi garantida com bastante tranquilidade no Grupo 8, que contava com Irlanda, Bulgária, Geórgia, Montenegro e Chipre. A classificação veio com duas rodadas de antecedência, na vitória sobre a Bulgária, por 2 a 0.

A Itália não sofreu nenhuma derrota nas eliminatórias, assim como Holanda, Espanha e Alemanha. Na partida contra a Geórgia, fora de casa, fato inusitado: os italianos venceram por 2 a 0 e não marcaram nenhum gol na partida. Isso porque o lateral georgiano Kakha Kaladze (atleta do Milan) marcou dois gols contra, selando a vitória Azzurra.

O artilheiro da Itália nas eliminatórias foi o atacante Alberto Gilardino, autor de quatro gols, todos marcados quando a sua seleção já estava classificada para o Mundial.

Zona Europeia - Grupo 8

Chipre 1 x 2 Itália
Aloneftis 28 (C), Di Natale 8, 90 (I)

Itália 2 x 0 Geórgia
De Rossi 17, 89

Bulgária 0 x 0 Itália

Itália 2 x 1 Montenegro
Aquilani 8, 29 (I), Vucinic 19 (M)

Montenegro 0 x 2 Itália
Pirlo 11 pen, Pazzini 75

Itália 1 x 1 Irlanda
Iaquinta 10 (It), Robbie Keane 88 (Ir)

Geórgia 0 x 2 Itália
Kaladze 56 contra, 66 contra

Itália 2 x Bulgária
Grosso 11, Iaquinta 40

Irlanda 2 x 2 Itália
Whelan 8, Ledger 87 (Ir), Camoranesi 26, Gilardino 90 (It)

Itália 3 x 2 Chipre
Gilardino 78, 81, 90 (I), Makridis 12, Michail 48 (C)
Read More

Japão quer classificação jogando fora de casa

Com três Copas do Mundo na bagagem, a seleção do Japão só avançou de fase, quando foi co-anfitriã, em 2002. Em 1998 e 2006 foi mera coadjuvante, o que tende a se repetir na África do Sul.

O futebol japonês sempre se caracterizou pela velocidade e disciplina tática. Mas no Grupo E, vai enfrentar equipes melhores tecnicamente, como a Holanda, e mais fortes fisicamente, como Dinamarca e Camarões.

Os japoneses dominaram o cenário asiático por um bom tempo, inclusive com jogadores como Nakata jogando com destaque na Europa. Mas isso mudou nos últimos anos, devido ao crescimento da Coréia do Sul.

Convocação base para as Eliminatórias da Copa da Ásia
Goleiros

Seigo Narazaki (Nagoya Grampus)
Ryota Tsuzuki (Urawa Red Diamonds)
Eiji Kawashima (Kawasaki Frontale)
Defensores
Yuji Nakazawa (Yokohama Marinos)
Satoshi Yamaguchi (Gamba Osaka)
Marcus Tulio Tanaka (Urawa Red Diamonds)
Yuichi Komano (Jubilo Iwata)
Yasuyuki Konno (FC Tokyo)
Yuto Nagatomo (FC Tokyo)
Tomoaki Makino (Sanfrecce Hiroshima)
Atsuto Uchida (Kashima Antlers)
Meio-campistas
Shunsuke Nakamura (Yokohama Marinos)
Hideo Hashimoto (Gamba Osaka)
Yasuhito Endo (Gamba Osaka)
Kengo Nakamura (Kawasaki Frontale)
Daisuke Matsui (Saint-Etienne/FRA)
Yuki Abe (Urawa Red Diamonds)
Makoto Hasebe (Wolfsburg/ALE)
Keisuke Honda (CSKA/RUS)
Shinji Kagawa (Cerezo Osaka)
Naoki Yamada (Urawa Red Diamonds)
Atacantes
Keiji Tamada (Nagoya Grampus)
Yoshito Okubo (Wolfsburg/ALE)
Kisho Yano (Albirex Niigata)
Shinji Okazaki (Shimizu S-Pulse)
Shinzo Koroki (Kashima Antlers).

Palpite do blog – Eliminada na primeira fase

Craque – Com boa passagem pelo futebol europeu, principalmente no Celtic da Escócia, o meia Shunsuke Nakamura é a maior esperança do Japão na Copa do Mundo. Canhoto, Nakamura tem muita habilidade e precisão para bater faltas. Atualmente, defende o Yokohama Marinos, onde começou, mas antes defendeu Reggina (ITA), Celtic (ESC) e Espanyol (ESP).

Boa campanha em 2002 - Na estreia em Copas, em 1998, o Japão vendeu caro as derrotas, mas perdeu todos os jogos: Argentina 1 x 0, Croácia 1 x 0 e Jamaica 2 x 1. Em 2006, dirigida por Zico, a seleção japonesa também ficou na lanterna do grupo, ao perder para Austrália por 3 x 1 e pro Brasil de 4 x 1, além de empatar sem gols com a Croácia.

A campanha de destaque aconteceu em 2002, quando jogou em casa. Venceu Rússia e Tunísia e empatou com a Bélgica para avançar na primeira colocação do grupo. Porém, nas oitavas-de-final acabou perdendo para a Turquia e foi eliminada.

Como chegou - Os japoneses se classificaram para o Mundial da África do Sul com a segunda colocação do Grupo 1, na fase final de qualificação na zona asiática. Os vencedores deste grupo foram os australianos, estreantes nas eliminatórias da Ásia.

Apesar de não terminar como líder de seu grupo, os japoneses não enfrentaram dificuldades para obter a vaga, com apenas duas derrotas nos 14 jogos disputados, sendo uma em cada fase da competição. Na primeira fase, liderança absoluta do Grupo 2, contra os inexpressivos Omã, Bahrein e Tailândia.

Pela última etapa, os adversários foram melhores (Austrália, Uzbequistão, Catar e Bahrein), porém o nível do futebol asiático ainda é muito distante do apresentado pelos japoneses, figuras garantidas nos últimos quatro mundiais.

A vaga foi garantida após a vitória sobre o Uzbequistão, com duas rodadas de antecedência, gol de Okazaki. O brasileiro, de origem japonese, Marcus Tanaka, Yasuhito Endo, Yuji Nakazawa e Shunsuke Nakamura foram os artilheiros do Japão nas eliminatórias, marcando três gols cada um.

Zona Asiática - Grupo 2

Japão 4 x 1 Tailândia Endo 21, Okubo 54, Nakazawa 66, Maki 90 (J), Winothai 22 (T)

Bahrein 1 x 0 Japão Hubail 78

Japão 3 x 0 Omã Nakazawa 10, Okubo 22, Shunsuke Nakamura 49

Omã 1 x 1 Japão Ahmed Mubarak 12 (O), Endo 53 pen (J)

Tailândia 0 x 3 Japão Marcus Tanaka 23, Nakazawa 38, Kengo Nakamura 88

Japão 1 x 0 Bahrein Uchida 90

Segunda Fase - Grupo 1

Bahrein 2 x 3 Japão Isa 87, Marcus Tanaka 89 contra (B), Shunsuke Nakamura 18, Endo 44 pen, Kengo Nakamura 85 (J)

Japão 1 x 1 Uzbequistão Tamada 40 (J), Shatskikh 27 (U)

Catar 0 x 3 Japão Tatsuya Tanaka 19, Tamada 47, Marcus Tanaka 68

Japão 0 x 0 Austrália

Japão 1 x 0 Bahrein Shunsuke Nakamura 47

Uzbequistão 0 x 1 Japão Okazaki 9

Japão 1 x 1 Catar Albinali 3 contra (J), Yahya 53 pen (C)

Austrália 2 x 1 Japão Cahill 59, 77 (A), Marcus Tanaka 39 (J)
Read More

Sem brilho, Camarões aposta em Eto’o na Copa do Mundo

Por muitos anos a seleção de Camarões foi referência do futebol africano. Este cenário modificou recentemente, mas a equipe tem bons jogadores e pode fazer um bom papel, apesar do péssimo futebol apresentado na Copa Africana de Nações deste ano.

Os camaroneses jogavam como favoritos, mas após uma primeira fase irregular, foram eliminados pelo Egito, na prorrogação das quartas-de-final por 3 a 1. Todo do elenco convocado para a CAN atua no futebol europeu. Além disso, Samuel Eto’o é inegavelmente um dos melhores atacantes do mundo.

Porém, o futebol africano não mostra o mesmo brilho de anos anteriores e a seleção camaronesa vai ter muito trabalho para avançar no Grupo E, que conta com a favorita Alemanha, além de Dinamarca e Japão.

Convocação para a Copa Africana de Nações
Goleiros
Carlos Kameni (Espanyol-ESP)
Hamidou Souleymanou (Kayserispor-TUR)
Guy N’Dy Assembe (Valenciennes-FRA)
Defensores
Rigobert Song (Trabzonspor-TUR)
Geremi (Newcastle United-ING)
Henri Bedimo (Chateauroux-FRA)
Andre Bikey (Burnley-ING)
Benoît Assou-Ekotto (Tottenham-ING)
urélien Chedjou (Lille-FRA)
Nicolas N’koulou (Monaco-FRA)
Meio-campistas
Alexandre Song (Arsenal-ING)
Jean Makoun (Lyon-FRA)
Stephane M’bia (Olympique de Marselha-FRA)
Georges Mandjeck (Kaiserslautern-ALE)
Joel Matip (Shalke 04-ALE)
Enoh Eyong (Ajax-HOL)
Landry N’Guémo (Celtic-ESC)
Achille Emana (Real Betis-ESP)
Somen Tchoyi (Red Bull Salzburg-AUT)
Atacantes
Paul Alo’o Efloulou (Nancy-FRA)
Achille Webo (Mallorca-ESP)
Mohamadou Idrissou (Freiburg-ALE)
Samuel Eto’o (Internazionale-ITA)

Palpite do blog – Eliminada na primeira fase.

Craque – Samuel Eto’o é há anos um dos principais atacantes do futebol mundial. Brilhou com a camisa do Barcelona, onde conquistou inúmeros títulos e atualmente é o comandante do ataque da Inter de Milão. Rápido e habilidoso, Eto’o é a maior esperança de Camarões para um bom resultado na África do Sul. Pesa contra Eto’o, o fato de nunca ter ido bem em Copas do Mundo. Em 2002 fez apenas um gol e em 1998 passou em branco.

Estreia invicta – A estreia em Copas do Mundo foi na edição de 1982 e a eliminação aconteceu de forma curiosa. Camarões empatou todas as partidas em seu grupo e foi eliminada invicta da competição.

Após esta Copa, Camarões voltou apenas em 1990 e em grande estilo. O time de Roger Milla bateu a Argentina, atual campeã no jogo de abertura. Depois, eliminou a Colômbia nas oitavas e só parou na prorrogação das quartas, contra a Inglaterra.

Em 1994, Camarões teve campanha discreta e foi eliminado na primeira fase, inclusive perdendo para o Brasil por 3 a 0. Em 1998 outra eliminação na primeira fase, assim como em 2002.

Como chegou - Os camaroneses se classificaram para a Copa 2010 com a primeira colocação do Grupo A, na segunda fase das eliminatórias africanas. Com 9 vitórias em 12 jogos, a seleção de Camarões foi derrotada somente uma vez na campanha, para Togo, na primeira rodada da fase final.

A primeira colocação no Grupo 1, garantiu os camaroneses na fase final das eliminatórias, que definiram, ao mesmo tempo, os classificados para a Copa do Mundo e a Copa Africana de Nações, que aconteceu em janeiro deste ano. Cabo Verde, Mauritânia e Tanzânia foram as vítimas de Samuel Eto'o e companhia na primeira fase.

A fase final começou com derrota, a única da campanha, para Togo, gol do badalado atacante Adebayor. Após um empate contra Marrocos logo em seguida, os Camarões embalaram quatro vitórias nas quatro partidas restantes, garantido assim vaga no primeiro mundial realizado no mesmo continente. Como já era esperado, Samuel Eto'o foi o artilheiro da seleção camaronesa nas eliminatórias, com 9 gols marcados.

Zona Africana - Grupo 1

Camarões 2 x 0 Cabo Verde Rigobert Song 8, Eto'o 57 pen

Mauritânia 0 x 3 Camarões Bikey 11, Eto'o 27, Bebbe 87

Tanzânia 0 x 0 Camarões

Camarões 2 x 1 Tanzânia Eto'o 65, 89 (C), Mrwanda 72 (T)

Cabo Verde 1 x 2 Camarões Lito 38 (CV), Emana 51, Tchoyi 65 (C)

Camarões 5 x 0 Mauritânia Eto'o 26, 46 pen, Meyong 56, 72, Makoun 70

Segunda Fase - Grupo A

Togo 1 x 0 Camarões Adebayor 11

Camarões 0 x 0 Marrocos

Gabão 0 x 2 Camarões Emana 65, Eto'o 67

Camarões 2 x 1 Gabão Makoun 25, Eto'o 64 (C), Cousin 90 (G)

Camarões 3 x 0 Togo Geremi 29, Makoun 46, Emana 54

Marrocos 0 x 2 Camarões Webo 19, Eto'o 52
Read More

Após ausência em 2006, Dinamarca volta à Copa sem muitas chances

Mesmo com uma boa campanha nas Eliminatórias, onde ficou à frente de Portugal e Suécia, a Dinamarca chega para sua terceira Copa do Mundo, sem maiores pretensões. O elenco tem bons jogadores, mas nenhum que seja uma estrela mundial, ou que possa resolver as partidas para os dinamarqueses nas fases decisivas. Além disso, a Dinamarca tem a fama de amarelar contra as grandes seleções do futebol mundial.

Ao lado de Holanda, Japão e Camarões no Grupo E, a Dinamarca deve alcançar à segunda fase, mas não deverá avançar mais do que isso. O elenco, comandado por Morten Olsen, tem vários jogadores atuando nas principais Ligas da Europa, como Bendtner, do Arsenal.

Convocação para o amistoso contra a Áustria
Goleiros
Kim Christensen (Goteborg-SUE)
Thomas Sorensen (Stoke City-ING)
Defensores
Daniel Agger (Liverpool -ING)
Leon Jessen (Midtjylland)
Michael Lumb (Zenit-RUS)
Per Kroldrup (Fiorentina-ITA)
Simon Kjaer (Palermo-ITA)
William Kvist Jorgensen (Kobenhavn)
Meio-campistas
Jakob Poulsen (Aarhus)
Michael Silberbauer (Utrecht-HOL)
Soren Rieks (Esbjerg)
Thomas Kahlenberg (Wolfsburg-ALE)
Michael Krohn-Dehli (Brondby)
Martin Jorgensen (Aarhus)
Atacantes
Dennis Rommedahl (Ajax-HOL)
Jesper Gronkjaer (Kobenhavn)
Jon Dahl Tomasson (Feyenoord-HOL)
Nicklas Bendtner (Arsenal -ING)
Rajko Lekic (Silkeborg)

Palpite do blog – Oitavas-de-final

Craque – O veterano Tomasson, que atualmente defende o Feyenoord, da Holanda, é a referência do ataque da Dinamarca. O atacante já defendeu equipes como o Milan, Stuttgart e Villareal. Além disso, Tomasson marcou quatro gols na Copa do Mundo de 2002.

Estreia em grande estilo – A estreia da Dinamarca, na Copa do Mundo de 1986, foi avassaladora. Com o apelido de Dinamáquina, a seleção venceu seu grupo sem maiores dificuldades. Destaque para as vitórias contra seleções campeãs do mundo: Alemanha (2 a 0) e Uruguai (6 a 1).

Porém, nas oitavas, os dinamarqueses não contavam com o bom futebol espanhol e foram eliminados após um sonoro 5 a 1. Após a decepção em 1986, a Dinamarca só voltou aos Mundiais 1998, quando acabou eliminada pela Seleção Brasileira nas quartas-de-final, em um emocionante 3 a 2.

Em 2002, a Dinamarca saiu ilesa do Grupo da Morte, que eliminou franceses e uruguaios. Na fase seguinte, foi goleada pela Inglaterra, por 3 a 0.

Como chegou - A Dinamarca conseguiu sua vaga ao Mundial da África do Sul com a primeira colocação no Grupo 1 Europeu, superando grandes seleções como Portugal e Suécia.

A equipe comandada por Morten Olsen terminou a fase eliminatória com apenas uma derrota, para a fraca seleção da Hungria, na última rodada, quando já estava garantida na Copa 2010.

Os principais pontos altos da campanha foram as vitórias sobre os rivais mais fortes do grupo, Portugal e Suécia, fora de casa, demonstrando a força da equipe dinamarquesa.
Contra Portugal, pela segunda rodada, a melhor partida desta fase: perdendo por 2 a 1 até perto do fim, a Dinamarca marcou dois gols em dois minutos, selando uma importante vitória território português.

O atacante Soren Larsen foi o artilheiro dos vermelhos nas eliminatórias, marcando cinco gols.

Zona Europeia - Grupo 1
Hungria 0 x 0 Dinamarca

Portugal 2 x 3 Dinamarca
Nani 42, Deco 86 pen (P), Bendtner 83, Poulsen 88, Daniel Jensen 90 (D)

Dinamarca 3 x 0 Malta
Soren Larsen 10, 46, Agger 29 pen

Malta 0 x 3 Dinamarca
Soren Larsen 12, 23, Nordstrand 89

Dinamarca 3 x 0 Albânia
Andreasen 31, Soren Larsen 37, Poulsen 80

Suécia 0 x 1 Dinamarca
Kahlenberg 22

Dinamarca 1 x 1 Portugal
Bendtner 43 (D), Liédson 86 (P)

Albânia 1 x 1 Dinamarca
Bogdani 51 (A), Bendtner 40 (D)

Dinamarca 1 x 0 Suécia
Poulsen 78

Dinamarca 0 x 1 Hungria
Buzsaky 35
Read More

Laranja quer apagar a fama de eterna amarelona

Após a Copa do Mundo de 1974, a Holanda passou a ser olhada como sinônimo de futebol bonito. Não foram poucas as ocasiões em que a seleção laranja chegou como favorita e negou fogo na hora decisiva. O elenco atual é dos menos badalados dos últimos tempos, mas tem tudo para realizar uma boa campanha na África do Sul.

Do meio-campo para o ataque, todos os atletas têm velocidade e técnica. As opções são variadas: Sneijder, Van der Vaart, Kuyt, Robben, Van Persie, entre outros, vão impulsionar a Holanda em busca de seu primeiro título mundial, comandados por Bert van Marwiik.

O futebol ofensivo, característica da Holanda, tem tudo para fazer efeito no Grupo E da competição, que conta com a presença da Dinamarca, Japão e Camarões, seleções que marcam forte e jogam no contra-ataque.

Palpite do blog – Semifinal

Craque – Sneijder é o principal armador da seleção holandesa e o responsável por fazer a bola chegar com qualidade aos atacantes da equipe. Baixinho, rápido e habilidoso, o meia é titular absoluto do Inter de Milão, onde chegou nesta temporada, após passagem razoável pelo Real Madri. Antes, brilhou no Ajax, em seu país.


Convocação para o amistoso contra os Estados Unidos
Goleiros
Maarten Stekelenburg (Ajax)
Piet Velthuizen (Vitesse)
Michel Vorm (FC Utrecht)
Defensores
Edson Braafheid (Celtic-ESC)
Giovanni van Bronckhorst (Feyenoord)
John Heitinga (Everton-ING)
Joris Mathijsen (Hamburg-ALE)
Andre Ooijer (PSV)
Ron Vlaar (Feyenoord)
Gregory van der Wiel (Ajax)
Meio-campistas
Ibrahim Afellay (PSV)
Otman Bakkal (PSV)
Mark van Bommel (Bayern de Munique-ALE)
Wout Brama (Twente)
Orlando Engelaar (PSV)
Nigel de Jong (Manchester City-ING)
Stijn Schaars (AZ)
Wesley Sneijder (Internazionale-ITA)
Rafael van der Vaart (Real Madrid-ESP)
Demy de Zeeuw (Ajax)
Atacantes
Ryan Babel (Liverpool-ING)
Eljero Elia (Hamburg-ALE)
Klaas Jan Huntelaar (Milan-ITA)
Dirk Kuyt (Liverpool-ING)
Arjen Robben (Bayern de Munique-ALE)

História rica em Mundiais – Apesar de não ter nenhum título, a seleção holandesa tem uma rica história nas Copas do Mundo. Porém, antes de brilhar, jogou as Copas de 1934 e 1938 sem maiores pretensões e acabou eliminada na primeira fase.

Porém, a Copa de 1974 foi um divisor de águas do futebol holandês. Liderados pelo craque Johan Cruyff, o Carrossel Holandês, dirigido por Rinus Michels encantou o mundo e deu uma nova perspectiva para o futebol praticado no mundo inteiro. Chamado de futebol total, os holandeses marcavam sob pressão, instituíram a linha de impedimento e trocavam de posição constantemente.

Com isso, realizaram grande campanha, parando apenas na final contra a forte seleção alemã, que jogou em casa. A Holanda passou pela primeira fase com facilidade e depois deu show na segunda fase, quando venceu o Brasil e Alemanha Oriental por 2 a 0 e goleou a Argentina por 4 a 0. Na final, a Holanda fez o primeiro gol sem deixar os alemães tocarem na bola, mas acabaram tomando a virada por 2 a 1.

Na Copa seguinte, com uma seleção famosa, os holandeses não realizaram uma campanha avassaladora, mas novamente chegaram à decisão, contra os donos da casa: a Argentina. Em jogo equilibrado, os anfitriões venceram por 3 a 1 na prorrogação e a Holanda amargou seu segundo vice-campeonato mundial.

Após a geração que brilhou com a camisa laranja, a Holanda só voltou a disputar um Mundial em 1990, com outros craques, como Van Basten e Gullit, que venceram a Eurocopa de 1988. Porém, sem nenhum brilho, a Holanda decepcionou e foi eliminada nas oitavas pela Alemanha, sem vencer um jogo sequer.

Em 1994, contando com o craque Bergkamp, a Holanda foi bem, mas acabou eliminada nas quartas-de-final pelo Brasil, em jogo emocionante, que terminou em 3 a 2. Na Copa seguinte, novamente o Brasil foi a pedra no sapato dos holandeses, após vencerem nos pênaltis na semifinal. Em 2006, após novamente reunir um bom grupo de jogadores, a Holanda caiu nas oitavas-de-final para Portugal de Felipão.

Como chegou - Com uma campanha irrepreensível, a seleção da Holanda classificou-se para o Mundial de 2010 com 100% de aproveitamento na fase eliminatória. Atuando pelo grupo 9, os holandeses venceram todos os seus jogos contra Escócia, Noruega, Islândia e Macedônia.

Além do ataque preciso, foram 16 gols em 8 jogos, a defesa da equipe treinada por Bert van Marwijk foi praticamente perfeita: dois gols sofridos nas oito partidas, em média um gol a cada quatro partidas. Na campanha, três goleiros atuaram pela laranja: Stekelenburg (5 partidas), Van der Sar (2) e Vorm (1).

Foi a melhor campanha da Holanda na fase eliminatória em toda a história da competição. Klaas Jan Huntelaar e Dirk Kuyt foram os principais artilheiros da seleção holandesa nas eliminatórias, com três tentos marcados por cada um.

Zona Europeia - Grupo 9
Macedônia 1 x 2 Holanda Pandev 77 (M), Heitinga 46, van der Vaart 60 (H)

Holanda 2 x 0 Islândia Mathijsen 15, Huntelaar 64

Noruega 0 x 1 Holanda van Bommel 63

Holanda 3 x 0 Escócia Huntelaar 30, van Persie 45, Kuyt 77 pen

Holanda 4 x 0 Macedônia Kuyt 16, 41, Huntelaar 25, van der Vaart 88

Islândia 1 x 2 Holanda Kristjan Sigurdsson 88 (I), de Jong 10, van Bommel 17 (H)

Holanda 2 x 0 Noruega Ooijer 33, Robben 51

Escócia 0 x 1 Holanda Elia 82
Read More

Austrália quer desbancar favoritos do Grupo D

Competitividade é a palavra de ordem do futebol australiano. Com alguns bons jogadores no elenco, a Austrália vai ser uma equipe difícil de ser vencida, mas dificilmente passará de fase, já que o Grupo D ainda conta com a Alemanha, Sérvia e Gana.

Comandados pelo holandês Pim Verbeek, Emerton, Kewell, Bresciano e Cahill formam um meio-campo respeitável, porém sem muitas opções no ataque para municiar. Na Copa de 2006, os australianos caíram no grupo do Brasil e seguiram adiante na competição, após vencer o Japão, empatar com a Croácia e perder para os brasileiros.

Nas oitavas-de-final, fez jogo duríssimo contra os italianos e só foram derrotados com um gol de pênalti irregular, no final da partida. Antes, a Austrália só havia disputado a Copa do Mundo de 1974, quando foi eliminada na primeira fase, sem anotar gols.

Convocação base de 2009
Goleiros
Mark Schwarzer (Fulham-ING)
Brad Jones (Middlesbrough-ING)
Adam Federici (Reading-ING)
Defensores
David Carney (Twente-HOL)
Patrick Kisnorbo (Leeds-ING)
Mark Milligan (Shanghai Shenhua-CHN)
Craig Moore (Brisbane Roar)
Lucas Neill (Everton-ING)
Rhys Williams (Middlesbrough-ING)
Luke Wilkshire (Dynamo Moscou-RUS)
Scott Chipperfield (Basel-SUI)
Meio-campistas
Jason Culina (Gold Coast United)
Brett Emerton (Blackburn-ING)
Brett Holman (AZ-HOL)
Mile Jedinak (Antalyaspor-TUR)
Harry Kewell (Galatasaray-TUR)
Carl Valeri (Grosseto-ITA)
Mark Bresciano (Palermo-ITA)
Tim Cahill (Everton-ING)
Atacantes
Josh Kennedy (Nagoya Grampus-JAP)
Bruce Djite (Gençlerbirligi-TUR)
Dario Vidosic (Nürnberg-ALE)
Mile Sterjovski (Perth Glory)

Craque – O habilidoso meia Harry Kewell fez carreira sólida no futebol europeu, principalmente na Inglaterra. Kewell começou no Leeds United, onde ficou até 2003. Depois, foi muito bem no Liverpool, até 2008. Neste período, foi campeão da Liga dos Campeões em 2005 e vice em 2007, pela equipe vermelha. Atualmente, joga no Galatasaray, da Turquia.

Palpite do blog – Eliminada na primeira fase

Como chegou - Os australianos participaram pela primeira vez das eliminatórias da Ásia, após a mudança que transferiu a Federação de Futebol da Austrália para o continente asiático. Esta mudança certamente beneficiará a seleção da Austrália, que terá adversários mais difíceis, além de maior número de vagas para as próximas Copas do Mundo.

Na estreia dos australianos nas eliminatórias, uma convincente vitória sobre o Catar, por 3 a 0. Após mais duas vitórias (contra Iraque e novamente Catar), a seleção comandada pelo holandês Pim Verbeek garantiu vaga para a próxima fase, mesmo perdendo para a China na última rodada.

Classificada para a fase final, a Austrália foi imbatível atuando no grupo 1, vencendo todos os seus adversários em casa e deixando de derrotar apenas Japão e Catar, nas partidas fora de seus domínios. Brett Emerton e Tim Cahill foram os artilheiros da Austrália nas eliminatórias, cada um marcando em quatro oportunidades.

Zona Asiática - Grupo 1
Austrália 3 x 0 Catar Joshua Kennedy 10, Cahill 18, Bresciano 33

China 0 x 0 Austrália

Austrália 1 x 0 Iraque Kewell 47

Iraque 1 x 0 Austrália Emad Mohammed 27

Catar 1 x 3 Austrália Al Khalfan 90 (C), Emerton 17, 56, Kewell 75 (A)

Austrália 0 x 1 China Sun 11

Segunda Fase - Grupo 1
Uzbequistão 0 x 1 Austrália Chipperfield 26

Austrália 4 x 0 Catar Cahill 8, Emerton 17 pen, 58, Joshua Kennedy 76

Bahrein 0 x 1 Austrália Bresciano 90

Japão 0 x 0 Austrália

Austrália 2 x 0 Uzbequistão Joshua Kennedy 66, Kewell 73 pen
Catar v Austrália 0-0

Austrália 2 x 0 Bahrein Sterjovski 55, Carney 88

Austrália 2 x 1 Japão Cahill 59, 77 (A), Marcus Tanaka 39 (J)
Read More

Em sua segunda Copa, Gana tenta vaga nas oitavas

Com jogadores fortes e velozes, a seleção de Gana tenta uma vaga na segunda fase da Copa do Mundo, na África do Sul. Mas para isso, vai precisar de um bom resultado contra a favorita Alemanha ou contra a Sérvia, que vem forte. Além disso, não deve subestimar a seleção australiana.

Para passar à próxima fase em sua segunda Copa do Mundo, a seleção de Gana conta com jogadores de experiência europeia, como Essien, volante do Chelsea, além de Apiah e Muntari, que não foram à Copa Africana de Nações, mas formam a espinha dorsal da equipe comandada pelo sérvio Milovan Rajevac. Na Copa Africana deste ano, Gana foi bem e só parou na final, frente ao Egito.

Convocados para a Copa Africana de Nações 2010
Goleiros
Daniel Agyei (Liberty Professionals)
Richard Kingson (Wigan Athletic-ING)
Philemon McCarthy (Hearts of Oak)
Defensores
Eric Addo (Roda JC-HOL)
Lee Addy (Bechem Chelsea)
Harrison Afful (Esperance-TUN)
Samuel Inkoom (FC Basel-SUI)
Jonathan Mensah (Udinese-ITA)
Hans Sarpei (Bayer Leverkusen-ALE)
Isaac Vorsah (Hoffenheim-ALE)
Meio-campistas
Emmanuel Agyemang-Badu (Sampdoria-ITA)
Opoku Agyemang (Al Sadd-CAT)
Anthony Annan (Rosenborg-NOR)
Dede Ayew (Arles-Avignon-FRA)
Rahim Ayew (Zamalek-EGI)
Haminu Dramani (Lokomotiv Moscow-RUS)
Michael Essien (Chelsea-ING)
Moussa Narry (Auxerre-FRA)
Atacantes
Dominic Adiyiah (Fredrikstad_NOR)
Matthew Amoah (NAC Breda-HOL)
Kwadwo Asamoah (Udinese-ITA)
Asamoah Gyan (Stade Rennes-FRA)
Ransford Osei (FC Twente-HOL)

Goleada brasileira – Em 2006, Gana foi à segunda fase, logo em sua primeira Copa. Os africanos passaram na segunda posição, atrás da Itália, mas eliminaram a República Tcheca e os Estados Unidos. Nas oitavas-de-final, enfrentaram o Brasil, de Ronaldo e companhia. A seleção de Gana até jogou bem, mas a tradição falou mais alto e os brasileiros venceram por 3 a 0.
Palpite do blog – Eliminada na primeira fase

Craque – Volante do Chelsea, Essien dá força e saída de bola para a seleção de Gana. Porém, uma lesão nos ligamentos do joelho esquerdo, pode comprometer a participação do meio-campista na África do Sul, e consequentemente, sua seleção, onde atua com mais liberdade do que no clube inglês.

Palpite do blog - Eliminada na primeira fase.

Como chegou - Os ganeses classificaram para o segundo Mundial consecutivo com uma tranquila campanha nas eliminatórias africanas. Após uma primeira fase sem sustos, apesar de derrotas para Gabão e Líbia, garantiram a primeira posição no Grupo 5.

Na segunda fase, quatro vitórias nas quatro primeiras partidas selaram a classificação direta para a Copa 2010. Comandados pelo sérvio Milovan Rajevac, os ganeses mostraram sua força e prometem uma grande participação no Mundial da África do Sul.

O artilheiro da equipe foi o atacante Matthew Amoah, do holandês NAC Breda, com 5 gols marcados.

Zona Africana - Grupo 5
Gana 3 x 0 Líbia
Tagoe 17, Agogo 54, Kingston 64

Lesoto 2 x 3 Gana
Muso 89, Seema 90 (L), Kingston 15, Agogo 41, 63 (G)

Gabão 2 x 0 Gana
Meye 45, Stéphane N'Guema 59

Gana 2 x 0 Gabão
Tagoe 31, Muntari 75

Líbia 1 x 0 Gana
Osman 86

Gana 3 x 0 Lesoto
Appiah 19, Agogo 24, Amoah 62

Segunda Fase - Grupo D
Gana 1 x 0 Benin
Tagoe 1

Mali 0 x 2 Gana
Kwadwo Asamoah 66, Amoah 78

Sudão 0 x 2 Gana
Amoah 6, 52

Gana 2 x 0 Sudão
Muntari 14, Essien 52

Benin 1 x 0 Gana
Aoudou 89

Gana 2 x 2 Mali
Amoah 65, Annan 83 (G), Fane 23, Tenema N'Diaye 68 (M)
Read More

Sozinha, Sérvia quer apagar imagem de 2006

Antes de falar de futebol, uma rápida contextualização política. A Sérvia jogará sua primeira Copa do Mundo, mas antes disso, participou em oito edições pertencendo à Iugoslávia (antes da separação das repúblicas em 1992) e jogou a Copa de 2006 junto com Montenegro.

A Iugoslávia classificou-se para oito Mundiais, incluindo 1998, quando ainda jogou como Iugoslávia, mas com um território reduzido. A extinta Iugoslávia foi 3º lugar na Copa de 1930 e 4º lugar na Copa de 1962. Já Sérvia e Montenegro deu vexame na última Copa, perdendo todas as partidas, como o 6 a 0 para a Argentina.

Com uma seleção renovada por Radomir Antic, mas contando com talentos experientes como Stankovic, da Inter de Milão, tem tudo para fazer uma boa campanha e apagar a imagem deixada em 2006. Grande parte dos jogadores sérvios atua em importantes equipes da Europa, como Ivanovic (Chelsea), Vidic (Manchester United), Kolarov (Lazio), entre outros.

No grupo que tem Alemanha, Gana e Austrália, a seleção da Sérvia deve ficar com a segunda vaga e possivelmente enfrentará a Inglaterra nas oitavas.

Convocação da Sérvia para os últimos amistosos em 2009
Goleiros
Vladimir Stojkovic (Sporting -POR)
Bojan Isailovic (Cukaricki)
Zeljko Brkic (Vojvodina Novi Sad)
Defensores
Branislav Ivanovic (Chelsea -ING)
Antonio Rukavina (Munique 1860-ALE)
Nemanja Vidic (Manchester United-ING)
Neven Subotic (Borussia Dortmund-ALE)
Aleksandar Lukovic (Udinese-ITA)
Ivica Dragutinovic (Sevilla -ESP)
Aleksandar Kolarov (Lazio-ITA)
Meio-campistas
Dejan Stankovic (Internazionale-ITA)
Gojko Kacar (Hertha Berlim -ALE)
Nenad Milijas (Wolverhampton-ING)
Zdravko Kuzmanovic (Stuttgart -ALE)
Radosav Petrovic (Partizan)
Milos Krasic (CSKA Moscou-RUS)
Zoran Tosic (Manchester United-ING)
Milos Ninkovic (Dynamo Kiev-UCR)
Milan Jovanovic (Standard Liège-BEL)
Atacantes
Nikola Zigic (Valencia -ESP)
Marko Pantelic (Ajax-HOL)
Danko Lazovic (PSV-HOL)

Palpite do blog – Oitavas-de-final

Craque – Dejan Stankovic é um habilidoso meia da Inter de Milão. Ataca e defende com qualidade, além de ter ótima visão de jogo. Começou a carreira no tradicional Estrelha Vermelha, de seu país e depois se transferiu para o Lazio, onde ficou de 1998 a 2004 e conquistou o Scudetto, na temporada 1999/2000. Em 2004 foi para a Inter de Milão e também foi campeão italiano, em 2005/2006, 2006/2007, 2007/2008 e 2008/2009.

Como chegou - A seleção da Sérvia classificou-se para a Copa 2010 com a primeira colocação do Grupo 7. O sorteio colocou os sérvios no mesmo grupo da França, vice campeã mundial, Romênia e Áustria. Após separar-se esportivamente de Montenegro, após a Copa de 2006, a seleção da Sérvia passou por uma reestruturação, com o veterano técnico Radomir Antic apostando em atletas menos conhecidos do grande público.

Com sete vitórias nas oito primeiras rodadas, garantiram a vaga após empate com a França e goleada sobre a decadente Romênia, pelo placar de 5 a 0.

O bom desempenho da Sérvia fez com que a badalada França tivesse que disputar a repescagem, para garantir-se no Mundial.

Milan Jovanovic, atacante do Standard Liege, foi o artilheiro da equipe nas eliminatórias, com cinco gols.

Zona Europeia - Grupo 7
Sérvia 2 x 0 Ilhas Faroe Jacobsen 30 contra, Zigic 88

França 2 x 1 Sérvia Henry 53, Anelka 63 (F), Ivanovic 75 (S)

Sérvia 3 x 0 Lituânia Ivanovic 6, Krasic 34, Zigic 82

Áustria 1 x 3 Sérvia Janko 80 (A), Krasic 14, Jovanovic 18, Obradovic 24 (S)

Romênia 2 x 3 Sérvia Marica 50, Stoica 74 (R), Jovanovic 18, Stoica 44 contra, Ivanovic 59 (S)

Sérvia 1 x 0 Áustria Milijas 7 pen

Ilhas Faroe 0 x 2 Sérvia Jovanovic 44, Subotic 69

Sérvia 1 x 1 França Milijas 12 pen (S), Henry 36 (F)

Sérvia 5 x 0 Romênia Zigic 36, Pantelic 50, Kuzmanovic 77, Jovanovic 87, 90

Lituânia 2 x 1 Sérvia Kalonas 20 pen, Stankevicius 68 pen (L), Tosic 60 (S)
Read More

Entrosamento e tradição impulsionam Alemanha na Copa do Mundo

Muita tradição e bons jogadores entrosados são os ingredientes para a Alemanha buscar o tetracampeonato da Copa do Mundo. Os alemães nem sempre tem uma grande equipe, mas invariavelmente chegam às fases decisivas dos Mundiais. Como a equipe deste ano é boa, a Alemanha deve chegar longe novamente.

A maioria do elenco joga na Alemanha, mas existem destaques internacionais como Michael Ballack, meio-campista do Chelsea, da Inglaterra. A seleção alemã também conta com jogadores experientes em Copa do Mundo, como Klose, Podolski, Schweinsteiger, Lahm, mesclados com revelações como Ozil e Tasci, por exemplo.

A equipe de Joachim Low tem muita força ofensiva, com o quarteto Schweinsteiger, Ozil, Podolski e Klose, mas esbarra na insegurança do arqueiro René Adler. Desde que Oliver Kahn e Lehman, saíram da seleção, a Alemanha não encontrou um goleiro à altura.

O Grupo D não é dos mais fáceis do Mundial na África do Sul, mas os alemães devem passar na primeira posição, contra Sérvia, Gana e Austrália.

Convocação para o amistoso contra a Argentina
Goleiros
Rene Adler (Bayer Leverkusen)
Manuel Neuer (Schalke)
Defensores
Jerome Boateng (Hamburgo)
Arne Friedrich (Hertha Berlin)
Philipp Lahm (Bayern de Munique)
Per Mertesacker (Werder Bremen)
Marcel Schaefer (Wolfsburg)
Serdar Tasci (Stuttgart)
Meio-campistas
Michael Ballack (Chelsea)
Christian Gentner (Wolfsburg)
Thomas Hitzlsperger (Lazio)
Aaron Hunt (Werder Bremen)
Marcell Jansen (Hamburgo)
Sami Khedira (Stuttgart)
Toni Kroos (Bayer Leverkusen)
Marko Marin (Werder Bremen)
Thomas Mueller (Bayern de Munique)
Mesut Oezil (Werder Bremen)
Bastian Schweinsteiger (Bayern de Munique)
Christian Traesch (Stuttgart)
Piotr Trochowski (Hamburgo)
Atacantes
Cacau (Stuttgart)
Mario Gomez (Bayern de Munique)
Stefan Kiessling (Bayer Leverkusen)
Miroslav Klose (Bayern de Munique)
Lukas Podolski (Colônia)

Palpite do blog – Semifinal

Craque – Miroslav Klose, atacante do Bayern do Munique, impressiona pelo faro de gol. Desde a época de Kaiserslautren, Klose faz sucesso no futebol alemão. Depois de boa passagem pelo Werder Bremen, o centroavante se fixou no Bayern e hoje é uma das maiores referências do futebol alemão.

Klose tem experiência em Mundiais e pode tornar-se o maior artilheiro de todos os tempos da competição. Para isso, basta manter a média de 5 gols (alcançada em 2002 e 2006), que o alemão empata em 15 gols com Ronaldo Fenômeno, que não deve ir para a África do Sul.

Bicho-papão em Mundiais – Sete finais e três títulos mundiais. Esse é o saldo alemão em Copas do Mundo. Os títulos de 1954 e 1974 foram em cima de seleções históricas: a Hungria de Puskas e a Holanda de Cruyf, respectivamente. O terceiro título mundial, veio na Copa de 1990, contra a Argentina, seleção para qual os alemães perderam a final da Copa de 1986.

Os outros vice-campeonatos foram em 1966, em polêmico jogo contra a Inglaterra. Na prorrogação, quando o jogo estava 2 x 2, os ingleses fizeram um gol irregular, que mudou o rumo do jogo. Em 1982, perdeu a final para a Itália de Paolo Rossi e em 2002 foi vítima da Seleção Brasileira, comandada por Felipão, Ronaldo, Rivaldo e Ronaldinho.

Como chegou - Líder absoluta do Grupo 4 Europeu, a Alemanha garantiu sua vaga no Mundial da África do Sul após uma vitória diante da Rússia, em Moscou, na penúltima rodada da fase inicial. Com um gol solitário de Klose, os tricampeões mundiais asseguraram a presença em mais uma Copa do Mundo.

A forte defesa armada pelo técnico Joachim Löw sofreu apenas cinco gols em 10 jogos, sendo quatro marcados pela Finlândia , a única equipe a não perder contra os alemães. O outro tento sofrido pelos alemães foi marcado pela Rússia.

Com a base da equipe que disputou a Copa 2006 e a Euro 2008, a Alemanha foi soberana na fase de classificação, mostrando que a experiência ajuda bastante em partidas internacionais.

Miroslav Klose, artilheiro da Copa 2006, foi o melhor marcador das eliminatórias, com sete gols. Lukas Podolski ficou com a vice-artilharia, com seis gols anotados.

Zona Europeia - Grupo 4

Liechtenstein 0 x 6 Alemanha Podolski 21, 48, Rolfes 64, Schweinsteinger 65, Hitzlsperger 75, Westermann 86

Finlândia 3 x 3 Alemanha Johansson 33, Vayrynen 43, Sjolund 53 (F), Klose 38, 45, 83 (A)

Alemanha 2 x 1 Rússia Podolski 9, Ballack 28 (A), Arshavin 51 (R)

Alemanha 1 x 0 País de Gales Trochowski 72

Alemanha 4 x 0 Liechtenstein Ballack 4, Jansen 8, Schweinsteiger 47, Podolski 50

País de Gales 0 x 2 Alemanha Ballack 11, Ashley Williams 48 contra

Azerbaijão 0 x 2 Alemanha Schweinsteiger 12, Klose 54

Alemanha 4 x 0 Azerbaijão Ballack 14 pen, Klose 55, 65, Podolski 71

Rússia 0 x 1 Alemanha Klose 35

Alemanha 1 x 1 Finlândia Podolski 90 (A), Johansson 11 (F)
Read More

Argelinos são os azarões do Grupo C

Azarões do grupo, os argelinos vão para a Copa do Mundo tentando aparecer para o cenário internacional. É a seleção mais fraca tecnicamente do continente africano, sem muitos destaques na Europa, mas conta com a esperança do país para garantir a vaga na segunda fase.

A classificação heróica para o Mundial, na repescagem contra o Egito, é comemorada até hoje. Porém, deve contentar-se em não ser o saco de pancadas do grupo C, onde vai jogar contra Inglaterra, Estados Unidos e Eslovênia. A primeira de duas participações da Argélia em Copas do Mundo foi assombrosa.

Com bons jogadores, como Madjer, a Argélia venceu a Alemanha no jogo de estreia, além de vencer o Chile. Porém, mesmo com duas vitórias, acabou eliminada na primeira fase. Em 1986, também foi eliminada na primeira fase, mas nem por isso deixou de dificultar o jogo contra o Brasil (derrota de 1 a 0).

Convocação para a Copa Africana de Nações
Goleiros

Gaouaoui (ASO Chlef)
Fawzi Chaouchi (ES Sétif)
Mohamed Lamine Zemmamouche (MC Argel)
Defensores
Madjid Bougherra (Glasgow Rangers)
Rafik Halliche (Nacional)
Antar Yahia (Bochum)
Nadir Belhadj (Portsmouth)
Samir Zaoui (ASO Chlef)
Slimane Raho (ES Sétif)
Reda Baabouche (MC Argel)
Abdelkader Laifaoui (ES Sétif)
Meio-campistas
Karim Ziani (Wolfsburg)
Rafik Saifi (Al Khor)
Yassine Bezzaz (Estrasburgo)
Khaled Lemmouchia (ES Sétif)
Hassen Yebda (Portsmouth)
Djamal Abdoun (Nantes)
Yazid Mansouri (Lorient)
Atacantes
Mourad Meghni (Lazio)
Karim Matmour (B. Mönchengladbach)
Abdelkader Mohamed Ghezzal (Siena)
Hameur Bouazza (Blackpool)
Abdelmalik Ziaya (ES Sétif)

Palpite do blog – Eliminada na primeira fase

Craque - Hassen Yebda é meia do Portsmouth, da Inglaterra. Ao lado de Belhadj, é o único a jogar na Premier League. Antes, jogou no Benfica, em Portugal, além de Le Mans, Laval e Auxerre, na França.

Como chegou - A Argélia classificou-se para o Mundial após duas turbulentas partidas contra o Egito. Rivais históricos, argelinos e egípcios chegaram à última rodada da fase final com chances de classificação. Os egípcios precisariam vencer por dois gols de diferença para forçarem uma partida desempate. Para os argelinos, do técnico Rabah Saadane, bastava um empate em Cairo.

Cercado por muita violência e provação, o Egito conseguiu exatamente o placar que necessitava, forçando uma partida extra, que seria disputada em campo neutro. Para se ter uma ideia da rivalidade, diversas cidades da Europa registraram agressões entre comunidades dos países africanos. Em Marselha, na França, empresas egípcias foram apedrejadas por imigrantes argelinos.

O Sudão, país vizinho ao Egito, foi o local escolhido para o jogo de risco. Com um gol do zagueiro Yahia, aos 40 do primeiro tempo, os comandados Saadane conquistaram a vaga, comemorada como se fossem os campeões mundiais.

O importante gol de Antar Yahia, além de ter selado a qualificação a Copa 2010, também o transformou no artilheiro da equipe nas eliminatórias, ao lado de Rafik Saifi, ambos com três gols.

Zona Africana - Grupo 6

Senegal 1 x 0 Argélia
Ibrahima Faye 80

Argélia 3 x 0 Libéria
Djebbour 16, Ziani 20, 47 pen

Gâmbia 1 x 0 Argélia
Jarjue 19 pen

Argélia 1 x 0 Gâmbia
Yahia 33

Argélia 3 x 2 Senegal
Gueye 60 contra, Saifi 66, Yahia 72 (A), Dia 53, Sougou 90 (S)

Libéria 0 x 0 Argélia

Segunda Fase - Grupo C

Ruanda 0 x 0 Argélia

Argélia 3 x 1 Egito
Matmour 60, Ghezzal 64, Djebbour 77 (A), Aboutrika 86 (E)

Zâmbia 0 x 2 Argélia
Bougherra 21, Saifi 66

Argélia 1 x 0 Zâmbia
Saifi 59

Argélia 3 x 1 Ruanda
Ghezzal 22, Belhadj 45, Ziani 90 pen (A), Mutesa 19 (R)

Egito 2 x 0 Argélia
Zaki 3, Emad Meteab 90

Partida desempate
Argélia 1 x 0 Egito
Yahia 40
Read More

Eslovênia chega à Copa embalada pelas Eliminatórias

Jogando sua segunda Copa do Mundo, a Eslovênia vai buscar a vaga nas oitavas-de-final, na África do Sul. Credenciada por eliminar seleções com mais tradição (Rússia, República Tcheca e Polônia) nas Eliminatórias, os eslovenos vão lutar contra os Estados Unidos pela segunda vaga no Grupo C.

É exatamente esse retrospecto nas Eliminatórias, que fazem os eslovenos sonharem com uma boa campanha. Fazendo uma suposição, a vaga pode ser garantida através de uma boa vitória contra a Argélia e um empate contra os Estados Unidos.

Porém, não é o palpite do blog, já que a base da equipe não tem nenhum jogador de tanto destaque e usa um futebol baseado na força tática. A única participação eslovena em Mundiais não foi boa. Jogando contra Espanha, Paraguai e África do Sul, a Eslovênia perdeu todas as partidas com facilidade.

Convocação para a repescagem europeia contra a Rússia
Goleiros
Samir Handanovic (Udinese-ITA)
Jasmin Handanovic (Mantova-ITA)
Aleksander Seliga (Sparta-HOL);
Defensores
Miso Brecko (Colônia-ALE)
Bostjan Cesar (Grenoble-FRA)
Branko Ilic (FC Moscou-RUS)
Bojan Jokic (Sochaux-FRA)
Matej Rozic Mavric (Koblenz-ALE)
Marko Suler (Gent-BEL)
Meio-campistas
Valter Birsa (Auxerre-FRA)
Andraz Kirm (Wisla Cracóvia-POL)
Andrej Komac (Maccabi Tel Aviv-ISR)
Robert Koren (West Bromwich-ING)
Rene Krhin (Internazionale-ITA)
Aleksander Radosavljevic (Tom Tomsk-RUS)
Dalibor Stevanovic (Vitesse-HOL)
Anton Zlogar (Omonia Nicosia-CHP)
Atacantes
Zlatko Dedic (Bochum-ALE)
Zlatan Ljubijankic (Gent-BEL)
Milivoje Novakovic (Colônia-ALE)
Nejc Pecnik (Nacional-POR)

Palpite do blog – Eliminada na primeira fase

Craque – Robert Koren é um dos meias do West Bromwich, da Inglaterra e capitão da seleção eslovena. Não é craque, mas é o jogador mais lúcido do time.

Como chegou - A Eslovênia classificou-se ao Mundial de 2010 eliminando a Rússia na repescagem. A classificação pode ser considerada garantida aos 43 do segundo tempo da partida de ida, em Moscou. Os russos venciam por 2 a 0, quando Pecnik marcou o gol de honra, possibilitando aos eslovenos vencer por somente 1 a 0 e garantir vaga na Copa da África.

Foi exatamente o placar conquistado na partida de volta, em Liubiana, com o gol de Dedic antes do intervalo. Na primeira fase os eslovenos caíram em um grupo difícil, com República Tcheca, Polônia, Eslováquia e Irlanda do Norte.

Porém, a Eslovênia fez valer o fator campo e não perdeu nenhuma partida em seus domínios, vencendo quatro vezes e empatando com a República Tcheca. A vitória fora de casa contra a Eslováquia, na penúltima rodada, garantiu aos eslovenos a segunda colocação, encaminhando-os a repescagem.

O atacante Milivoje Novakovic foi o artilheiro da equipe nas eliminatórias, anotando cinco gols.

Zona Europeia - Grupo 3
Polônia 1 x 1 Eslovênia
Michal Zewlakow 17 pen (P), Dedic 35 (E)

Eslovênia 2 x 1 Eslováquia
Novakovic 22, 81 (Eslovênia), Jakubko 83 (Eslováquia)

Eslovênia 2 x 0 Irlanda do Norte
Novakovic 83, Ljubijankic 84

República Tcheca 1 x 0 Eslovênia
Sionko 62

Eslovênia 0 x 0 República Tcheca

Irlanda do Norte 1 x 0 Eslovênia
Feeney 73

Eslovênia 5 x 0 San Marino
Koren 19, 74, Radosavljevic 39, Kirm 54, Ljubijankic 90

Eslovênia 3 x 0 Polônia
Dedic 13, Novakovic 44, Birsa 62

Eslováquia 0 x 2 Eslovênia
Birsa 56, Pecnik 90

San Marino 0 x 3 Eslovênia
Novakovic 24, Stevanovic 68, Suler 81

Repescagem
Rússia 2 x 1 Eslovênia
Bilyaletdinov 40, 52 (R), Pecnik 88 (E)

Eslovênia 1 x 0 Rússia
Dedic 44
Read More

Norte-americanos querem afirmação no cenário mundial

Ocupando o posto de seleção média no cenário mundial, os Estados Unidos buscam subir um degrau a mais nesta escala. O futebol na terra do Tio Sam cresceu muito nos últimos anos, mas não a ponto de colocar a equipe entre as melhores do mundo da bola.

A seleção norte-americana quase conseguiu um feito histórico em 2009: estavam vencendo a final da Copa das Confederações contra o Brasil por 2 a 0, mas levaram a virada no segundo tempo. Antes, haviam eliminado a favorita Espanha, na semifinal.

Além disso, o treinador Bob Bradley conta com alguns atletas nos principais centros da Europa, como Landon Donovan, atacante do Everton, da Inglaterra. A equipe tem tudo para classificar na segunda vaga do grupo, atrás da Inglaterra, visto que Argélia e Eslovênia são equipes sem tradição. Depois disso, o que vier será lucro, já que provavelmente vai enfrentar a Alemanha nas oitavas.

Convocação para o amistoso contra a Holanda
Goleiros
Brad Guzan (Aston Villa-ING)
Marcus Hahnemann (Wolverhampton-ING)
Tim Howard (Everton-ING)
Defensores
Jonathan Bornstein (Chivas USA)
Carlos Bocanegra (Rennes-FRA)
Jay DeMerit (Watford-ING)
Clarence Goodson (Start-NOR)
Heath Pearce (FC Dallas)
Frank Simek (Sheffield-ING)
Jonathan Spector (West Ham-ING)
Meio-campistas
DaMarcus Beasley (Rangers-ESC)
Alejandro Bedoya (Orebro-SUE)
Michael Bradley (Borussia Monchengladbach-ALE)
Landon Donovan (Everton-ING)
Maurice Edu (Rangers-ESC)
Stuart Holden (Bolton-ING)
Jos Torres (Pachuca-MEX).
Atacantes
Jozy Altidore (Hull-ING)
Robbie Findley (Real Salt Lake)
Eddie Johnson (Aris-GRE)
Craque – Entre idas e vindas ao futebol europeu, Landon Donovan conseguiu jogar com freqüência no Bayer Leverkusen e Bayern de Munique. Atualmente, o atacante joga no Everton, da Inglaterra, onde é um dos destaques e tem tudo para ser o líder da equipe americana na África do Sul.

Palpite do blog – Oitavas-de-final

Os norte-americanos estiveram presentes nas duas primeiras edições da Copa do Mundo. Em 1930, caíram na segunda fase ao perder para a Argentina. Na Copa seguinte, foram goleados por 7 a 1 pela campeã Itália e foram eliminados.

Em 1950, na Copa no Brasil, a seleção dos Estados Unidos protagonizou uma das maiores zebras da história. Jogando no estádio Independência, em Minas Gerais, os americanos, contando com um time formado por imigrantes, venceram a Inglaterra, por 1 a 0. Apesar da vitória, foram eliminados ainda na primeira fase e só voltariam ao Mundial, em 1990, quando também foram eliminados no começo da competição.

Porém, em 1994 começou a ascensão dos Estados Unidos no futebol. Jogando a Copa em casa, conseguiram se classificar para as oitavas, onde enfrentaram o Brasil, no dia da Independência americana. Em jogo muito equilibrado, os brasileiros venceram por 1 a 0, gol de Bebeto, frustrando todo o país.

Na Copa seguinte, novamente caíram na primeira fase, mas quatro anos depois fariam um papel melhor na Ásia. Após uma primeira fase regular, enfrentaram o México, eterno rival e ganharam por 2 a 0. Nas quartas, perderam para a Alemanha por 1 a 0, em jogo bastante equilibrado. Em 2006, não repetiram a boa atuação e também foram eliminados na primeira fase.

Como chegou - Os Estados Unidos classificaram-se para o seu sexto Mundial consecutivo com boa campanha nas eliminatórias das Américas do Norte, Central e Caribe. Eliminando a frágil seleção de Barbados na fase preliminar com uma goleada de 8 a 0, os americanos passam à segunda fase com tranquilidade.

Na primeira fase de grupos, a seleção de Cuba foi uma das adversárias, misturando novamente o futebol com idelogias políticas. Apesar de todo o clima negativo entre os países, as partidas entre as seleções foram apenas jogadas, com duas vitórias para os americanos.

Classificado a fase final, a equipe de Bob Bradley novamente não encontrou dificuldades para selar a classificação ao Mundial de 2010. De quebra, os americanos ainda impediram a classificação direta da Costa Rica, com um gol de Bornstein aos 49 minutos do segundo tempo, qualificando Honduras diretamente a Copa. Os costarriquenhos seriam eliminados posteriormente, pelo Uruguai na repescagem.

O atacante Jozy Altidore foi o artilheiro dos Estados Unidos nas eliminatórias, com seis gols marcados.

Preliminar
Estados Unidos 8 x 0 Barbados
Dempsey 1, 62, Bradley 12, Ching 20, 88, Donovan 58, Johnson 82, Ferguson 85 contra

Barbabos 0 x 1 Estados unidos
Lewis 21

Fase 3 - Grupo 1

Guatemala 0 x 1 Estados Unidos
Bocanegra 70

Cuba 0 x 1 Estados Unidos
Dempsey 39

Estados Unidos 3 x 0 Trinidad & Tobago
Bradley 10, Dempsey 18, Ching 57

Estados Unidos 6 x 1 Cuba
Beasley 10, 30, Donovan 48, Ching 63, Altidore 87, Onyewu 89 (EUA), Munoz 31 (C)

Trinidad & Tobago 2 x 1 Estados Unidos
Latapy 60, Yorke 79 (TT), Davies 74 (EUA)

Estados Unidos 2 x 0 Guatemala
Cooper 53, Adu 68

Fase Final
Estados Unidos 2 x 0 México
Bradley 43, 90

El Salvador 2 x 2 Estados Unidos
Quintanilla 19, Castillo 72 (ES), Altidore 77, Hejduk 88 (EUA)

Estados Unidos 3 x 0 Trinidad & Tobago
Altidore 13, 71, 89

Costa Rica 3 x 1 Estados Unidos
Saborio 2, Borges 13, Herrera 68 (CR), Donovan 90 (EUA)

Estados Unidos 2 x 1 Honduras
Donovan 41 pen, Bocanegra 67 (EUA), Costly 4 (H)

México 2 x 1 Estados Unidos
Castro 19, Sabah 82 (M), Davies 9 (EUA)

Estados Unidos 2 x 1 El Salvador
Dempsey 41, Altidore 45 (EUA), Castillo 31 (ES)

Trinidad & Tobago 0 x 1 Estados Unidos
Clark 61

Honduras 2 x 3 Estados Unidos
De León 47, 48 (H), Casey 50, 66, Donovan 71 (EUA)

Estados Unidos 2 x 2 Costa Rica
Bradley 71, Bornstein 90 (EUA), Ruiz 20, 23 (CR)
Read More

Inglaterra busca o bi com a melhor geração desde 1966

O English Team, sempre badalado em qualquer competição, vai para a Copa de 2010 com sua melhor seleção desde a década de 60. O elenco comandado pelo italiano Fábio Capello é recheado de estrelas mundiais, como Rooney, Lampard, Gerard, Beckham, Terry, entre outros.

É certamente uma das seleções mais fortes do Mundial e vai lutar pelo bicampeonato. Somando esses fatores, os ingleses caíram em uma chave fácil, onde poderão realizar testes para as fases decisivas. Jogando contra Estados Unidos, Argélia e Eslovênia, a Inglaterra tem tudo para se classificar na primeira posição com certa folga.

Capello deu corpo ao time, que antes passava vexames com Steve McLaren no comando. O italiano empregou mais consistência defensiva à Inglaterra, mas só não contava com o escândalo envolvendo Terry e Bridge, que pediu renúncia da seleção, após descobrir que sua ex-mulher saía com o zagueiro do Chelsea.

Convocação para o amistoso contra o Egito
Goleiros
David James (Portsmouth)
Robert Green (West Ham)
Joe Hart (Birmingham)
Defensores
Wes Brown (Manchester United)
John Terry (Chelsea)
Matthew Upson (West Ham)
Joleon Lescott (Manchester City)
Ryan Shawcross (Stoke City)
Leighton Baines (Everton)
Stephen Warnock (Aston Villa)
Meio-campistas
David Beckham (Milan)
Theo Walcott (Arsenal)
Frank Lampard (Chelsea)
Gareth Barry (Manchester City)
Steven Gerrard (Liverpool)
Michael Carrick (Manchester United)
Shawn Wright-Phillips (Manchester City)
Stewart Downing (Aston Villa)
James Milner (Aston Villa)
Atacantes
Emile Heskey (Aston Villa)
Jermain Defoe (Tottenham)
Peter Crouch (Tottenham)
Wayne Rooney (Manchester United)
Carlton Cole (West Ham)
Craque – Lampard e Gerard são dois meias que atacam e defendem com intensidade e qualidade. Porém o momento é de Wayne Rooney, atacante que vem fazendo grande temporada no Manchester United. Rooney não tem a habilidade dos meias citados acima, mas é um jogador rápido, forte, raçudo e ótimo finalizador. Tem tudo para ser um dos grandes destaques na África do Sul.




Palpite do blog – 3º lugar

Apesar de todo o oba-oba que sempre cercou a Inglaterra, a história da seleção da terra da rainha não é das melhores em Copas do Mundo. A estreia em Mundiais aconteceu no Brasil, em 1950 e foi breve: eliminação na primeira fase. Na edição seguinte, a Inglaterra evoluiu, mas foi eliminada nas quartas-de-final, pelo Uruguai.

Em 1958, jogando no grupo do Brasil, os ingleses também não passaram da primeira fase. O consolo ficou com o empate frente aos brasileiros que se tornariam campeões, por 0 a 0.

A Copa de 1962 colocou novamente brasileiros e ingleses frente a frente. Porém, comandado por Garrincha, o Brasil venceu nas quartas-de-final por 3 a 1, para depois garantir o bicampeonato.

A consagração inglesa em Mundiais aconteceu jogando em casa, com o apoio do público fanático. Liderados por Bobby Charlton, os ingleses realizaram uma campanha impecável, que culminou com o título na grande final contra a Alemanha.

Quatro anos depois, jogando como favorita, a Inglaterra foi eliminada pela Alemanha, nas quartas-de-final. Após a precoce eliminação, o English Team só voltou ao Mundial na edição de 1982, quando caíram na segunda fase. Em 1986, Maradona e o famoso gol de mão tiraram a Inglaterra, também nas quartas-de-final.

Em 1990 a Inglaterra caiu na semifinal, nos pênaltis, diante da Alemanha e depois perdeu a disputa de 3º lugar para a Itália. Após ficarem de fora da Copa de 1994, os ingleses perderam para a Argentina, nas oitavas-de-final e deram adeus precocemente.

Na Copa da Ásia, em 2002, mais uma vez a seleção canarinho barrou a Inglaterra, dessa vez, nas quartas-de-final, com o gol de Ronaldinho, cobrando falta e surpreendendo Seaman. Já em 2006, foi a vez de Portugal, comandado por Felipão, eliminar os ingleses, novamente nas quartas-de-final.
Como chegou - Após o fracasso nas eliminatórias da Euro 2008, os ingleses trouxeram o italiano Fabio Capello visando evitar um novo vexame. Com uma postura mais firme, a Inglaterra não teve nenhuma dificuldade para carimbar o passaporte para a África do Sul.

Com oito vitórias nas primeiras oito rodadas, o English Team garantiu com tranquilidade a participação na Copa do Mundo de 2010. O algoz das eliminatórias da Euro, a Croácia, foi goleada nas duas partidas, demonstrando a mudança de filosofia implantada pelo treinador italiano.

O poderio ofensivo dos ingleses também foi notável: 34 gols em dez partidas, ficando apenas sem marcar em uma oportunidade, na derrota (a única da campanha) para a Ucrânia.

Destaque para Wayne Rooney, atacante do Manchester United, autor de nove gols durante as eliminatórias.

Zona Europeia - Grupo 6

Andorra 0 x 2 Inglaterra
Joe Cole 48, 55

Croácia 1 x 4 Inglaterra
Mandzukic 78 (C), Walcott 26, 59, 82, Rooney 63 (I)

Inglaterra 5 x 1 Cazaquistão
Ferdinand 52, Kuchma 64 contra, Rooney 76, 86, Defoe 90 (I), Kukeyev 68 (C)

Bielorrúsia 1 x 3 Inglaterra
Sitko 28 (B), Gerrard 11, Rooney 50, 75 (I)

Inglaterra 2 x 1 Ucrânia 2-1
Crouch 29, Terry 85 (I), Shevchenko 74 (U)

Cazaquistão 0 x 4 Inglaterra 0-4
Barry 40, Heskey 45, Rooney 72, Lampard 77 pen

Inglaterra 6 x 0 Andorra
Rooney 4, 39, Lampard 29, Defoe 73, 75, Crouch 80

Inglaterra 5 x 1 Croácia
Lampard 7 pen, 59, Gerrard 18, 67, Rooney 77 (I), Eduardo 71 (C)

Ucrânia 1 x 0 Inglaterra
Nazarenko 30

Inglaterra 3 x 0 Bielorrússia
Crouch 4, 76, Wright-Phillips 60
Read More

Sul-coreanos querem repetir campanha de 2002

Qual Coréia do Sul que veremos na Copa do Mundo 2010? A de 2002, que jogando em casa chegou na quarta posição, ou a seleção previsível de 2006, quando foi eliminada na primeira fase?

Os sul-coreanos chegam a seu sétimo Mundial consecutivo e vão disputar uma vaga no grupo que conta com Argentina, Nigéria e Grécia. Tradicionalmente as equipes asiáticas têm um futebol de muita velocidade e obediência tática e a equipe dirigida por Jung Môo Huh não é diferente.

Para tentar alcançar a vaga na segunda fase, os sul-coreanos apostam principalmente Park Ji-sung, um dos destaques do Manchester United. Além de Park, o elenco conta com outros atletas que atuam na Europa, como Ki Sung-yong (Celtic-ESC), Kim Nam-il (Tomsk-RUS) e Lee Chung-yong (Bolton-ING).

Convocação para o amistoso contra a Costa do Marfim
Goleiros
Lee Woon-jae (Suwon)
Kim Young-kwang (Ulsan)
Jung Sung-ryeong (Seongnam)
Defensores
Cho Yong-hyong (Jeju)
Kang Min-soo (Suwon)
Lee Jung-soo (Kashima Antlers-JAP)
Cha Du-ri (Freiburg-ALE)
Kwak Tae-hwi (Kyoto Sanga-JAP)
Oh Beom-seok (Ulsan)
Kim Dong-jin (Ulsan)
Lee Young-pyo (Al Hilal-SAU)
Meio-campistas
Kim Jung-woo (Gwangju)
Kim Jae-sung (Pohang)
Kim Bo-kyoung (Oita Trinita-JAP)
Ki Sung-yong (Celtic-ESC)
Shin Hyung-min (Pohang)
Kim Nam-il (Tomsk-RUS)
Park Ji-sung (Manchester United-ENG)
Lee Chung-yong (Bolton-ING)
Atacantes
Ahn Jung-hwan (Dalian-CHN)
Lee Sung-ryeol (Seoul)
Lee Dong-gook (Jeonbuk)
Lee Keun-ho (Jubilo Iwata-JAP)

A história sul-coreana em Copas do Mundo começou de forma nada agradável em 1954: derrotas de 9 a 0 e 7 a 0 para Hungria e Turquia. Após o vexame, a seleção só voltou a disputar a competição em 1986, quando também foi eliminada na primeira fase, assim como em 1990 e 1994.

O primeiro resultado expressivo dos sul-coreanos em Mundiais, aconteceu em 1994, quando conseguiram empatar com a Espanha por 2 a 2 nos minutos finais da partida Porém a primeira vitória aconteceu justamente na Copa de 2002, jogando diante de uma fanática torcida.

Os sul-coreanos venceram seu grupo com certa facilidade e conseguiram eliminar Itália e Espanha. A equipe da casa só parou na seleção alemã, na semifinal e depois perdeu a disputa de 3º lugar para os turcos. Após a bela campanha em 2002 veio a eliminação na primeira fase em 2006.

Palpite do blog – eliminada na primeira fase

Craque – O meio-campista Park Ji-sung vai disputar sua terceira Copa do Mundo e é o motorzinho da equipe. Não é nenhum craque, mas também não é à toa que é chamado de “Três pulmões” por seus colegas. Park é figura constante nas escalações de Alex Fergunson do Manchester United e participa de jogos decisivos desde 2005.

Como chegou - A Coréia do Sul classificou-se para sua sétima Copa do Mundo seguida com bastante tranquilidade. A evolução da equipe nos últimos anos, além do aumento de vagas para o continente asiático, fizeram com que o caminho até a África do Sul fosse facilitado, sem sofrer nenhuma derrota na campanha.

Entrando diretamente na terceira fase, o grupo com Coréia do Norte, Jordânia e Turcomenistão não foi páreo para os sul-coreanos, que conquistaram o primeiro lugar, com três vitórias e três empates.

Qualificada para a fase seguinte, novamente os comandados de Huh Jung-Moo conquistaram a primeira colocação, desta vez contra adversários com mais tradição no futebol: Irã, Arábia Saudita. Completavam o grupo a Coréia do Norte (também classificada) e os Emirados Árabes Unidos.

Park Ji-Sung, meio campista do Manchester United, foi o artilheiro da equipe na vitoriosa campanha das eliminatórias, com cinco gols.

Fase 3 - Grupo 3

Coréia do Sul 4 x 0 Turcomenistão
Kwak Tae-Hee 43, Seol Ki-Hyeon 57, 85, Park Ji-Sung 70

Coréia do Norte 0 x 0 Coréia do Sul

Coréia do Sul 2 x 2 Jordânia
Park Ji-Sung 39, Park Chu-Young 48 (C), Mahmoud 73, 81 (J)

Jordânia 0 x 1 Coréia do Sul
Park Chu-Young 24 pen

Turcomenistão 1 x 3 Coréia do Sul
Ovekov 77 pen (T), Kim Do-Heon 14, 81, 90 pen (C)

Coréia do Sul 4 x 0 Coréia do Norte 0-0

Fase 4 - Grupo 2

Coréia do Norte 1 x 1 Coréia do Sul
Hong Yong-Jo 64 pen (CN), Ki Sung-Yueng 69 (CS)

Coréia do Sul 4 x 1 Emirados Árabes Unidos
Lee Keun-Ho 20, 80, Park Ji-Sung 26, Kwak Tae-Hee 89 (C), Al Hammadi 72 (EAU)

Arábia Saudita 0 x 2 Coréia do Sul
Lee Keun-Ho 76, Park Chu-Young 90

Irã 1 x 1 Coréia do Sul 1-1
Nekounam 58 (I), Park Ji-Sung 81 (C)

Coréia do Sul 1 x 0 Coréia do Norte
Kim Chi-Woo 86

Emirados Árabes Unidos 0 x 2 Coréia do Sul
Park Chu-Young 9, Ki Sung-Yueng 37

Coréia do Sul 0 x 0 Arábia Saudita

Coréia do Sul 1 x 1 Irã
Park Ji-Sung 82 (C), Shojaei 52 (I)
Read More

Gregos apostam em dupla campeã da Euro-2004

Katsouranis e Karagounis eram os responsáveis por levar a seleção da Grécia ao ataque na Eurocopa-2004. Seis anos depois, os meias seguem titulares absolutos na posição, mas a chance do triunfo em terras portuguesas se repetir é nula.

O grande pecado dos gregos foi não aproveitar o título da Euro-2004 para aumentar o número de talentos no país. Além da dupla, a seleção grega conta com o faro de gol de Charisteas, outro remanescente do grupo campeão europeu, além do comandante, o alemão Otto Rehhagel.

Convocação para a repescagem da Copa
Goleiros
Kostas Chalkias (PAOK)
Michalis Sifakis (Aris Salónica)
Alexandros Tzorvas (Panathinaikos)
Defensores
Sotiris Kyrgiakos (Liverpool)
Evangelos Moras (Bologna)
Sokratis Papastathopoulos (Genoa)
Loukas Vintra (Panathinaikos)
Nikos Spiropoulos (Panathinaikos)
Vasilis Torosidis (Olympiakos)
Avraam Papadopoulos (Olympiakos)
Meio-campistas
Grigoris Makos (AEK)
Kostas Katsouranis (Panathinaikos)
Giorgos Karagounis (Panathinaikos)
Sotiris Ninis (Panathinaikos)
Alexandros Tziolis (Panathinaikos)
Vassilis Pliatsikas (Schalke 04)
Atacantes
Angelos Charisteas (Nuremberg)
Giorgos Samaras (Celtic)
Theofanis Gekas (Bayer Leverkusen)
Dimitris Salpigidis (Panathinaikos)
Kostas Mitroglou (Olympiakos)
Vasilis Koutsianikoulis (PAOK)

Sempre apostando no forte sistema defensivo, a Grécia vai lutar pela segunda vaga do grupo, ao lado de Nigéria e Coréia do Sul, já que os argentinos devem levar a primeira vaga sem maiores dificuldades. Porém a segunda posição no grupo é um sonho possível, mas para isso, terão que fazer seu primeiro gol na competição.

Se depender do histórico em Mundiais, os gregos não podem ter muitas esperanças. Na única participação, em 1994, os gregos perderam todas as partidas facilmente: 4 a 0 para Argentina, 4 a 0 para a Bulgária e 2 a 0 para a Nigéria.

Palpite do blog – Oitavas-de-final

Craque – Karagounis não é craque, porém ataca e defende com certa qualidade. Começou a carreira no Panathinaikos, onde atua hoje, mas passou por equipes de destaque, como Inter de Milão e Benfica.

Como chegou - Os gregos conseguiram sua vaga na Copa do Mundo através da repescagem, quando eliminaram a Ucrânia vencendo por 1 a 0. Salpingidis foi o herói da classificação, marcando o único tento da partida.

Provenientes do grupo 2 europeu, a Grécia teve um grupo fácil, com os fracos Luxemburgo e Moldávia, além dos medianos Letônia e Israel. Mesmo assim acabou ficando com a segunda colocação, no grupo vencido pela nada temível Suíça.

Com a segunda colocação, os gregos enfrentaram a decadente Ucrânia na fase de repescagem, empatando sem gols em Atenas e vencendo em Kiev, pelo placar mínimo.
O experiente técnico alemão Otto Rehhagel manteve a base campeã europeia de 2004, o que torna os gregos uma equipe envelhecida.

O atacante Theofanis Gekas foi o artilheiro da equipe nas eliminatórias, marcando dez gols, sendo quatro destes na vitória contra a Letônia, por 5 a 2.

Zona Europeia - Grupo 2

Luxemburgo 0 x 3 Grécia
Torosidis 36, Gekas 45, Charisteas 76 pen

Letônia 0 x 2 Grécia 0-2
Gekas 10, 49

Grécia 3 x 0 Moldávia
Charisteas 32, 51, Katsouranis 40

Grécia 1 x 2 Suíça
Charisteas 68 (G), Frei 41 pen, N'Kufo 77 (S)

Israel 1 x 1 Grécia
Golan 55 (I), Gekas 41 (G)

Grécia 2 x 1 Israel
Salpingidis 32, Samaras 66 pen (G), Barda 58 (I)

Suíça 2 x 0 Grécia
Grichting 84, Padalino 87

Moldávia 1 x 1 Grécia
Andronic 90 (M), Gekas 33 (G)

Grécia 5 x 2 Letônia
Gekas 4, 47 pen, 57, 90, Samaras 73 (G), Verpakovskis 12, 40 (L)

Grécia 2 x 1 Luxemburgo
Torosidis 30, Gekas 33 (G), Papadopoulos 90 contra (L)

Repescagem

Grécia 0 x 0 Ucrânia

Ucrânia 0 x 1 Grécia
Salpingidis 31
Read More

Nigéria, com geração sem brilho, tenta vaga nas oitavas

Após revelar bons jogadores na década de 90 e até conquistar a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de 1996, a Nigéria vai para a Copa na África do Sul com uma geração sem brilho e que perdeu o status de seleção mais temida do continente.

O elenco conta com alguns atletas de certo destaque na Europa, mas não existe um jogador que seja referência e que possa fazer a diferença. Mesmo assim, vai lutar pela segunda vaga do grupo, contra Coréia do Sul e Grécia (a Argentina deve levar a primeira vaga).

Convocação para a Copa Africana de Nações
Guarda-redes
Dele Aiyenugba (Bnei Yehuda/ISR)
Austin Ejide (Hapoel Petah Tikva/ISR)
Vincent Enyeama (Hapoel Tel-Aviv/ISR)
Defensores
Onyekachi Apam (Nice/FRA)
Elderson Echiejile (Rennes/FRA)
Obinna Nwaneri (Sion/SUI)
Yusuf Mohammed (Sion/SUI)
Chidi Odiah (CSKA /RUS)
Danny Shittu (Bolton /ING)
Taye Taiwo (Marselha/FRA)
Joseph Yobo (Everton /ING)
Meio-campistas
Youssouf Ayila (Dínamo Kiev/UCR)
Dickson Etuhu (Fulham/ING)
Sani Kaita (Lokomotiv Moscovo/RUS)
John Obi Mikel (Chelsea /ING)
Seyi Olofinjana (Hull City/ING)
Kalu Uche (Almeria/ESP)
Avançados
Yakubu Aiyegbeni (Everton /ING)
Michael Eneramo (Espérance Tunis/TUN)
Nwankwo Kanu (Portsmouth/ING)
Obafemi Martins (Wolfsburg/ALE)
Victor Obinna (Malaga/ESP)
Peter Odemwingie (Lokomotiv Moscovo/RUS)

A história nigeriana em Copas do Mundo começou em 1994 com bom futebol e eliminação na prorrogação das oitavas-de-final contra a vice-campeã Itália. Nesta Copa, a Nigéria venceu a Grécia, um de seus rivais na África, por 2 a 0, além de golear a Bulgária por 3 a 0.

A única derrota da primeira fase também foi contra um rival que vai encontrar em 2010: 2 a 1 para a Argentina. Logo em sua primeira participação a Nigéria foi a primeira de sua chave, fato que se repetiu em 1998.
Porém, ao contrário de 1994, os nigerianos foram presas fáceis para a Dinamarca, que venceu por 4 a 1.

Em 2002, no Grupo da Morte, ao lado de Argentina, Suécia e Inglaterra, a Nigéria não foi bem e caiu na primeira fase. A fase ruim prosseguiu nos anos seguintes e culminou com a não classificação para a Copa de 2006.

Palpite do blog – eliminada na primeira fase.

Craque – Carrasco brasileiro nas Olimpíadas de 1996, Nwankwo Kanu segue como maior nome do futebol nigeriano. Líder do time campeão olímpico, Kanu jogou em grandes times europeus, como Ajax, Inter de Milão e Arsenal, o atacante defende o Portsmouth e é a maior esperança dos nigerianos no Mundial.

Como chegou - As eliminatórias africanas são diferentes do resto do mundo. Em um mesmo torneio, saem os classificados para a Copa do Mundo e para a Copa Africana de Nações (os nigerianos terminaram na 3ª posição), disputada em janeiro de 2010, em Angola.

Os nigerianos iniciaram sua campanha no mesmo grupo que a anfitriã, África do Sul, conseguindo 100% de aproveitamento nos seis jogos disputados (completavam o grupo Serra Leoa e Guiné Equatorial).
Classificados para a fase final, os nigerianos garantiram a vaga com uma suada vitória contra Quênia, aliada ao tropeço da Tunísia, que perdeu para Moçambique por 1 a 0.

O técnico Shuaibu Amodu, que conduziu a equipe ao Mundial, foi demitido após ter falhado em conquistar a Copa Africana de Nações, sendo substituído pelo sueco Lars Lagerbäck.

Os artilheiros das "Águias" na fase eliminatória foram Ikechukwu Uche e Victor Obinna, com quatro gols cada.

Fase 1 - Grupo 4

Nigéria 2 x 0 África do Sul Uche 10, Nwaneri 44

Serra Leoa 0 x 1 Nigéria Yobo 89

Guiné Equatorial 0 x 1 Nigéria Yobo 5

Nigéria 2 x 0 Guiné Equatorial Yakubu 45, Uche 84

África do Sul 0 x 1 Nigéria Uche 69

Nigéria 4 x 1 Serra Leoa Obodo 20, Obinna 34, Odemwingie 45, Odiah 50 (N), Yobo 31 contra (SL)

Fase Final - Grupo B

Moçambique 0 x 0 Nigéria

Nigéria 3 x 0 Quênia Uche 2, Obinna 72 pen, 77

Tunísia 0 x 0 Nigéria

Nigéria 2 x 2 Tunísia Odemwingie 23, Eneramo 80 (N), Nabil 24, Darragi 89 (T)

Nigéria 1 x 0 Moçambique Obinna 90

Quênia 2 x 3 Nigéria Oliech 15, Wetende 77 (Q), Martins 60, 81, Yakubu 64 (N)
Read More