Copa 2010 começa como edição 2006: com futebol pobre

Deixando de lado toda a festa proporcionada pela torcida sul-africana, dentro das quatro linhas o que se viu foi um futebol fraco. Nos dois jogos do primeiro dia da Copa do Mundo, a exemplo da maioria dos jogos do Mundial de 2006, onde as defesas predominaram contra os ataques.

O lado bom foi que a seleção da casa pelo menos vai conseguir equilibrar seus jogos, entusiasmada pelo apoio da torcida e pelo bom esquema armado por Carlos Alberto Parreira. A seleção da África do Sul é muito fraca, mas o México conseguiu mostrar que vai nadar e eternamente morrer na praia.

No jogo de fundo, duas seleções campeãs mundiais, mas que estão em decadência. O Uruguai tem uma defesa sólida e um ataque de respeito, mas não tem meias criativos. A França tem bons jogadores, como Ribery, mas falta velocidade e juventude. Além disso, Raymond Domenech é muito conservador e teimoso.

Hoje tem mais e promessa de bons jogos como Argentina x Nigéria e Inglaterra x Estados Unidos. No primeiro jogo do dia, Coréia do Sul x Grécia. Aos poucos a Copa vai engrenar.
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Dunga prioriza base de quatro anos

Apesar de todo o clamor popular, inclusive deste blog, Dunga convocou praticamente os mesmos jogadores de sempre. A única exceção foi Grafite, que esteve presente apenas no último amistoso, contra a Irlanda em março. Outra ausência sentida foi a do goleiro Victor, trocado por Gomes, do Tottenham.

Ao não levar Ganso, Neymar, Ronaldinho, entre outros, Dunga mostrou que aposta em sua base construída ao longo de quase quatro anos. Porém, havia espaço para jogadores mais habilidosos, certamente.

A opinião do blog aponta para Hernanes no lugar de Josué, Ganso no lugar de Kleberson, Ronaldinho na vaga de Ramires e Neymar no lugar de Grafite. É fato que falta habilidade no elenco e isso pode pesar em algum momento da Copa do Mundo. Mas na cabeça de Dunga é melhor estar com quem sempre esteve ao seu lado, do que levar novos jogadores.

Falando nisso, o treinador se perdeu na coletiva, ao criticar o desempenho da dupla Neymar e Ganso nas seleções de base. Dunga mostrou total desconhecimento ao dizer que Ganso foi reserva no Mundial Sub 20.

O meia santista jogou todas as partidas como titular. Além disso, tanto Ganso quanto Neymar terminaram o Campeonato Brasileiro na equipe titular, ao contrário do que disse o comandante da Seleção Brasileira.

Em 2002 Felipão preteriu Romário, mas trouxe o caneco. Caso o Brasil não realize uma campanha no mínimo decente, Dunga pagará o preço pela falta de ousadia. Mas não podemos ignorar o fato de que a equipe rendeu bem na maioria das vezes com esta base convocada por Dunga. Nos resta agora torcer.

Lista do blog (postada em abril)
Goleiros

Júlio César (Inter de Milão-ITA)
Doni (Roma-ITA)
Victor (Grêmio)
Defensores
Lúcio (Inter de Milão-ITA)
Juan (Roma-ITA)
Luisão (Benfica-POR)
Thiago Silva (Milan-ITA)
Maicon (Inter de Milão-ITA)
Daniel Alves (Barcelona-ESP)
Michel Bastos (Lyon-FRA)
Gilberto (Cruzeiro)
Meio-campistas
Gilberto Silva (Panathinaikos-GRE)
Felipe Melo (Juventus-ITA)
Josué (Wolfsburg-ALE)
Ramires (Benfica-POR)
Kleberson (Flamengo)
Júlio Baptista (Roma-ITA)
Elano (Galatasaray-TUR)
Kaká (Real Madri-ESP)
Atacantes
Robinho (Santos)
Luis Fabiano (Sevilla-ESP)
Adriano (Flamengo)
Nilmar (Villarreal-ESP)

Lista do Dunga
Goleiros
Júlio César (Inter de Milão-ITA)
Doni (Roma-ITA)
Gomes (Tottenham-ING)
Defensores
Lúcio (Inter de Milão-ITA)
Juan (Roma-ITA)
Luisão (Benfica-POR)
Thiago Silva (Milan-ITA)
Maicon (Inter de Milão-ITA)
Daniel Alves (Barcelona-ESP)
Michel Bastos (Lyon-FRA)
Gilberto (Cruzeiro)
Meio-campistas
Gilberto Silva (Panathinaikos-GRE)
Felipe Melo (Juventus-ITA)
Josué (Wolfsburg-ALE)
Ramires (Benfica-POR)
Kleberson (Flamengo)
Júlio Baptista (Roma-ITA)
Elano (Galatasaray-TUR)
Kaká (Real Madri-ESP)
Atacantes
Robinho (Santos)
Luis Fabiano (Sevilla-ESP)
Grafite (Wolfsburg-ALE)
Nilmar (Villarreal-ESP)
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Craques da Copa - Gianluigi Buffon

Aclamado pelos especialistas como o melhor goleiro do mundo, o italiano Gianluigi Buffon deverá ser a estrela maior do envelhecido elenco da Itália. Campeão Mundial em 2006, sofrendo apenas dois gols em sete jogos, Buffon é sinônimo de segurança para a forte defesa da Squadra Azzurra.

Suas atuações sempre acima da média fazem com que, mesmo sendo um defensor, chegue ao Mundial 2010 como principal nome da seleção italiana, na tentativa do pentacampeonato, igualando o Brasil em número de títulos. Além da Copa de 2006, Buffon também atuou como titular na Copa de 2002, além de participar do elenco italiano da Copa de 1998, sem ter disputado uma partida sequer.

Apesar de unanimidade em seu país, Buffon atuou pouco nesta temporada, devido a sucessivas lesões, inclusive colocando em dúvida sua participação no Mundial da África do Sul. O técnico italiano, Marcello Lippi, já adiantou que conta com o arqueiro para a campanha da Azzura rumo ao título.

No ano de 2001, tornou-se o goleiro mais caro da história do futebol, quando a Juventus pagou ao Parma incríveis US$ 62 milhões (cerca de R$ 120 milhões, à época). Com a Juventus, Buffon já conquistou dois campeonatos italianos (2001/02 e 2002/03), além das conquistas que foram canceladas pelo escândalo da manipulação de resultados em 2004/05 e 2005/06). Além disso, Buffon venceu a Série B em 2006/07 e disputou a final da UEFA Champions League em 2002/03, sendo derrotado pelo Milan.

Sua carreira foi iniciada no Parma, onde ingressou aos 13 anos de idade, em 1991, ficando até 2001, quando foi contratado pela Juventus. Pela seleção italiana, Buffon já disputou 78 partidas, iniciando sua participação nas eliminatórias para a Copa de 98, na partida entre Rússia e Itália (1 a 1, em Moscou). Com a Azzurra, Buffon disputou, além dos Mundiais, a Eurocopa de 2000, 2004 e 2008.
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Abre o olho Dunga!

Até que ponto vai a convicção de um treinador de futebol? Dunga assumiu a Seleção Brasileira em 2006 após o fracasso na Copa do Mundo da Alemanha prometendo resgatar a seriedade do futebol nacional. O treinador montou uma base e venceu todas as competições que disputou, com exceção dos Jogos Olímpicos.

Porém, em 2010 o futebol apresentado pela dupla Neymar e Paulo Henrique Ganso, na temporada do Santos Futebol Clube encanta a todos os brasileiros. Neymar com suas arrancadas espetaculares e Ganso com seu futebol cerebral conduziram a equipe santista ao título estadual e despertaram um clamor popular para convocá-los à Copa do Mundo deste ano.

A dupla marcou 37 dos 100 gols da equipe na temporada. Neymar, de 18 anos, balançou as redes 25 vezes, enquanto Ganso fez outros 12 gols. Além disso, ambos proporcionaram jogadas de efeito, que fizeram os torcedores lembrar dos tempos gloriosos do futebol brasileiro.

A lista de convocados será divulgada no próximo dia 11 de maio. Será que Dunga vai se render ao futebol dos Meninos da Vila? Dunga deve ter a sensibilidade de adicionar qualidade ao elenco brasileiro e saber que convocando os jovens atletas, não abrirá mão da base montada ao longo de quatro anos.

Abaixo segue a provável lista de Dunga. Será que Neymar e Ganso não tem mesmo um lugar entre os 23? Façam seus comentários.

Provável lista para a Copa do Mundo
Goleiros
Júlio César (Inter de Milão-ITA)
Doni (Roma-ITA)
Victor (Grêmio)
Defensores
Lúcio (Inter de Milão-ITA)
Juan (Roma-ITA)
Luisão (Benfica-POR)
Thiago Silva (Milan-ITA)
Maicon (Inter de Milão-ITA)
Daniel Alves (Barcelona-ESP)
Michel Bastos (Lyon-FRA)
Gilberto (Cruzeiro)
Meio-campistas
Gilberto Silva (Panathinaikos-GRE)
Felipe Melo (Juventus-ITA)
Josué (Wolfsburg-ALE)
Ramires (Benfica-POR)
Kleberson (Flamengo)
Júlio Baptista (Roma-ITA)
Elano (Galatasaray-TUR)
Kaká (Real Madri-ESP)
Atacantes
Robinho (Santos)
Luis Fabiano (Sevilla-ESP)
Adriano (Flamengo)
Nilmar (Villarreal-ESP)
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Craques da Copa - Didier Drogba

Considerado um dos melhores centroavantes do futebol mundial, Didier Drogba chega a sua segunda Copa do Mundo no auge da carreira, prometendo comandar a seleção da Costa do Marfim na disputa do primeiro mundial em solo africano.

Atualmente no Chelsea, da Inglaterra, Drogba é sinônimo de gols e boa presença de área, qualidades que já lhe renderam dois títulos de Jogador Africano do Ano (2006 e 2009), além de melhor jogador do Campeonato Francês (2004) e Bola de Ouro da revista Onze Mondial, também em 2004.
Com bastante força física, toques rápidos e bom posicionamento dentro da área, Drogba é a grande esperança de gols dos marfinenses.

Na sua primeira participação em Mundiais, na Copa de 2006, Drogba marcou apenas um gol, diante da Argentina, e viu sua seleção ser eliminada na primeira fase, integrando um difícil grupo que, além dos hermanos, contava com Holanda e Sérvia/Montenegro.

Sua carreira foi iniciada na França, para onde mudou-se, junto com sua família, quando tinha 11 anos de idade. Como profissional, iniciou sua carreira no Le Mans, entre os anos de 1998 e 2002. Duas temporadas de destaque na primeira divisão francesa, por Guingamp (2002/03) e Olympique de Marselha (2003/04), valeram o passaporte para o milionário Chelsea, do magnata russo Roman Abramovich. Estima-se que sua transferência tenha rendido mais de 30 milhões de euros para o clube francês de Marselha.

Pelo clube inglês, Drogba já coleciona oito títulos: Campeonatos Inglês (duas vezes), Copas da Inglaterra (duas), Copa da Liga Inglesa (duas) e Supercopa Inglesa (duas). Além disso, disputou a final da Champions League de 2008, quando seu Chelsea foi derrotado pelo Manchester United, nos pênaltis. Nesta partida, Drogba foi expulso, por agredir o zagueiro adversário Vidic.
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Craques da Copa – Klose

Atualmente na reserva do Bayern de Munique, Miroslav Klose tem história em Copa do Mundo. Em duas edições de Mundial, o centroavante marcou 10 gols e caso seja titular da Alemanha, pode ultrapassar a marca de Ronaldo, que tem 15 gols, e tornar-se o maior artilheiro da história das Copas.

Quando começou a fazer sucesso no Kaiserslautern, Klose era visto como um atacante que sabia apenas cabecear. Aos poucos o jogar foi tirando esse estigma e após passagem de sucesso no Werder Bremen, acabou negociado com o Bayern de Munique, em 2007.

Na Copa de 2002, Klose mostrou seu cartão de visita ao mundo, marcando três gols contra a Arábia Saudita, um gol contra a Irlanda e outro contra Camarões. Em 2006, Klose balançou as redes duas vezes contra a Costa Rica e outras duas contra o Equador.

Contra a Argentina, Klose marcou seu único gol em mata-mata de Copas do Mundo. Mas é inegável que o jogador sabe o caminho do gol e pode ser uma das armas da Alemanha, que busca o tetracampeonato mundial.
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Craques da Copa – Sneijder

Precisão e visão de jogo são os maiores trunfos do meia holandês Wesley Sneijder. Habilidoso, o jogador do Inter de Milão tem a obrigação de fazer a bola chegar com qualidade aos avantes Van Persie e Robben.

Falando nos atacantes holandeses, foi muito difícil escolher o craque da seleção laranja. Sneijder, Van Persie e Robben estão no mesmo nível, mas a equipe do blog julga o meio-campista mais importante para o selecionado dirigido por Bert van Marwijk.

Sneijder foi titular da Holanda na Copa 2006 e se firmou na equipe titular. Atualmente com 25 anos, o meia iniciou a carreira no Ajax, em seu país, onde foi ídolo. Depois, foi para o Real Madri e a exemplo de seu compatriota Robben, não foi aproveitado para render o máximo que pode.

José Mourinho, seu atual treinador no time milanês, escala Sneijder em sua posição original. O holandês deixa com frequência os atacantes Milito e Eto’o em condições de gol.
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Craques da Copa – Kaká

Maior esperança da Seleção Brasileira na Copa do Mundo 2010, Kaká surgiu como um meteoro no futebol brasileiro. Reserva do São Paulo em 2001, o meio-campista apareceu na final do Rio-São Paulo e desde então sua carreira só subiu. Após duas temporadas no time da capital paulista, Kaká foi negociado com o Milan, e na Itália venceu todos os títulos possíveis.

O bom futebol, aliado ao bom momento da equipe milanesa, fez com que Kaká fosse convocado para a Copa do Mundo de 2002, onde o Brasil garantiu o pentacampeonato. Kaká era o caçula do elenco e jogou poucos minutos na competição. Mas todos sabiam que o até então jovem meia, seria um dos maiores jogadores do mundo.

No Milan, seu futebol explodiu, culminando com a conquista de um Calcio, uma Liga dos Campeões e um Mundial de Clubes, entre outros títulos. Ídolo máximo da torcida do Milan, Kaká recusou uma proposta astronômica para ser companheiro de Robinho no Manchester City, mas não aceitou.

Pouco depois, foi negociado com o Real Madri, onde no momento passa por situação delicada, recuperando-se de lesão no púbis. Dunga espera que o futebol veloz, que lhe garantiu o título do melhor jogador do mundo em 2007, apareça na África do Sul, afinal a experiência em 2006 não foi das melhores e Kaká acabou naufragando junto com o elenco brasileiro.
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Craques da Copa - Franck Ribéry

Principal destaque da França nos últimos anos, Franck Ribéry chega à Copa do Mundo de 2010 sedento para firmar-se como uma das maiores estrelas do futebol mundial. Após a boa impressão deixada na Copa de 2006, quando foi convocado como surpresa e tornou-se titular da equipe, Ribéry deve ser o maestro de uma França cansada, porém sempre favorita pela experiência e tradição.

Com poucos dias para o início do Mundial, Ribéry foi manchete nos jornais de todo o mundo, sob acusação de envolvimento com prostitutas francesas menores de idade, junto com o companheiro de seleção Sidney Govou, em uma boate adulta nos arredores de Paris.

Ribéry iniciou sua carreira no Boulogne, equipe de sua terra natal na França, e após passagens por Lille, Metz e Galatasaray, despontou para o futebol mundial quando atuou, com destaque, pelo Olympique de Marselha. Suas boas atuações pelos marselheses chamaram a atenção das outras grandes equipes europeias, e logo após a Copa de 2006 foi contratado pelo Bayern de Munique, por cerca de 30 milhões de euros.

Em sua primeira temporada no clube alemão, Ribéry comandou a equipe nas conquistas da Bundesliga e da Copa da Liga Alemã, entusiasmando todos os bávaros, inclusive com Franz Beckenbauer dizendo que sua contratação era como ter ganhado na loteria.

Nas temporadas seguintes, suas atuações permaneceram em alto nível, porém especulações sobre a renovação de seu contrato ou transferência para outra equipe, fizeram com que o amor entre Ribéry e Bayern entrasse em crise. Comenta-se que Real Madrid e Chelsea tenham interesse na sua contratação.

Ribéry tem o apelido de "Cicatriz", devido às marcas em seu rosto, ocasionados por um acidente sofrido com sua família quando tinha apenas dois anos. O carro que o pai do jogador dirigia foi atingido por um caminhão, e após vários ferimentos no rosto, Ribéry teve de passar por inúmeras intervenções cirúrgicas.
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Craques da Copa - Fernando Torres

Fernando José Torres Sanz, mais conhecido como Fernando Torres, é um atacante de grande habilidade e faro de gol, e a grande esperança da Espanha para a conquista da primeira Copa do Mundo para os ibéricos.

"Niño" Torres, como é conhecido em sua terra natal, além de ídolo da torcida do Liverpool, da Inglaterra, foi o grande destaque da vitoriosa campanha espanhola na Eurocopa de 2008, quando, inclusive, marcou o gol do título, na final vencida por 1 a 0 contra a Alemanha, em Viena.

Com habilidade, velocidade e precisão nas conclusões, Torres é apontado por muitos especialistas como o melhor jogador de sua posição, deixando para trás grandes nomes como Drogba e Eto'o.

Sua grande carreira foi iniciada no Atlético de Madrid, onde é endeusado até os dias de hoje. Os colchoneros tinham em Torres sua maior estrela, gerando muitos conflitos com a diretoria do clube quando foi negociado com o Liverpool, em 2007, por 25 milhões de libras (cerca de 30 milhões de euros à época).

O atacante espanhol foi eleito, pela FIFA, o terceiro melhor do mundo em 2008, ficando atrás de Cristiano Ronaldo e Lionel Messi. Em 2009, foi eleito pela UEFA o segundo melhor jogador da Europa, em eleição vencida por Messi.

Seu grande entrosamento com David Villa, parceiro de ataque, pode render muitas alegrias aos torcedores espanhóis, que nunca chegaram em uma Copa do Mundo com uma equipe tão capacitada.

Sua estreia pela seleção da Espanha aconteceu em 2003, em um amistoso contra Portugal. Torres também disputou a Copa do Mundo de 2006, marcando três gols na competição. Sua experiência internacional também tem a presença na Euro 2004 (sem gols) e o título da Euro 2008, marcando dois gols, dentre estes o único de sua seleção na vitoriosa final.
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Craques da Copa – Cristiano Ronaldo

Um jogador que domina a maioria dos fundamentos do futebol. Cristiano Ronaldo é um jogador moderno, que dribla, finaliza e cabeceia com muita eficiência. O português figura em qualquer lista de melhores do mundo desde 2007 e vai para a África do Sul como uma das maiores estrelas.

Atualmente no Real Madri, Cristiano é a maior e talvez única esperança de sucesso português na Copa do Mundo. Após a saída de Luis Felipe Scolari, a seleção de Portugal não reeditou o bom futebol apresentado principalmente na Eurocopa 2004 e Copa do Mundo de 2006.

Em 2006, Cristiano Ronaldo fez uma Copa discreta, apesar da boa campanha portuguesa. O craque fez apenas um gol em sete jogos, e de pênalti. Cristiano Ronaldo surgiu com muito impacto em 2001 jogando pelo Sporting, de seu país.

Logo depois, negociado com o Manchester United, viveu o melhor momento de sua carreira. Jogando na Inglaterra, o atacante fez quase 90 gols e conquistou 3 títulos nacionais, uma Liga dos Campeões e um Mundial de Clubes.
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Craques da Copa – Messi

Canhoto, baixinho, rápido e habilidoso. As comparações entre Messi e Maradona são inevitáveis e aumentaram após o craque do Barcelona garantir o prêmio de melhor jogador do mundo em 2009. A temporada de Lionel Messi até o momento encanta os torcedores de todo o mundo.

Porém, para chegar ao patamar dos principais jogadores do mundo em todos os tempos e principalmente chegar perto de Maradona, Messi precisa ganhar uma Copa do Mundo. Claro que existem jogadores que não venceram Mundiais e estão em qualquer lista de virtuosos, como é o caso de Zico, por exemplo.

Mas vencer o Mundial é um passo a mais para ficar na história. E Messi conta justamente com a ajuda de Maradona para triunfar na África do Sul. Dieguito, atual treinador da Argentina, ainda não soube escalar a seleção de uma maneira que o jogo de Messi flua como no Barcelona.

Maradona optou por escalações mais defensivas, prejudicando o desempenho de Messi. O jogador de 23 anos surgiu no Barcelona em 2004, entrando na equipe aos poucos. O dono do time na época era Ronaldinho, que vivia a melhor fase de sua carreira. Messi foi crescendo e chegou a um ponto em que era mais importante que seu companheiro brasileiro.

Após a saída do Ronaldinho, Messi ganhou o status de principal jogador do time azul-grená e já ganhou três vezes o Campeonato Espanhol, duas Ligas dos Campeões, um Mundial de Clubes, entre outros títulos. Em Mundiais, Messi fez uma participação discreta em 2006, começando na reserva e entrando no final das partidas.

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Honduras vai fazer figuração na Copa do Mundo

Com apenas uma participação em Copa do Mundo, Honduras é uma das seleções que vai passear na África do Sul. Em um grupo que conta com Espanha, Chile e Suíça, os hondurenhos devem amargar a última posição.

Apesar da fragilidade da equipe, o elenco comandado por Reinaldo Rueda tem jogadores em times da Europa, como Palácios, do Tottenham e Suazo, do Genoa.

Convocação para o amistoso contra a Turquia
Goleiros

Ricardo Canales (Motagua)
Donis Escober (Olimpia)
Defensores
Mariano Acevedo (Marathon)
Edgar Alvarez (Bari-ITA)
Victor Bernardez (Anderlecht-BEL)
Maynor Figueroa (Wigan-ING)
Emilio Izaguirre (Motagua)
Erick Norales (Marathon)
Jonny Palacios (Olimpia)
Mauricio Sabillon (Hangzhou-CHN)
Meio-campistas
Julio Cesar de Leon (Torino-ITA)
Amado Guevara (Motagua)
Wilson Palacios (Tottenham -ING)
Hendry Thomas (Wigan-ING)
Danilo Turcios (Olimpia)
Atacantes
Carlo Costly (Vaslu-ROM)
Walter Martinez (Marathon)
Carlos Pavon (Real Espana)
David Suazo (Genoa-ITA)
Georgie Welcome (Motagua)

Craque – David Suazo é o maior nome da seleção de Honduras para a Copa do Mundo. Atualmente joga pelo Genoa, da Itália, mas pertence à Inter de Milão. Passou por Benfica e Cagliari. Começou a carreira no Olímpia, em seu país.

Palpite do blog – Eliminada na primeira fase

Campanha razoável em 1982 – Em sua única Copa da história, a Honduras empatou com a Espanha e Irlanda do Norte. Com outro empate na última rodada, a seleção poderia se classificar para a fase seguinte, mas perdeu para a Iugoslávia e acabou eliminada da competição.

Como chegou - Os hondurenhos tiveram uma das classificações mais emocionantes da Copa 2010. Ao vencer El Salvador por 1 a 0, com gol de Pavón, os hondurenhos precisavam de um tropeço da Costa Rica, que enfrentava os Estados Unidos, em território norteamericano.

Os costarriquenhos venciam os americanos por 2 a 0, e já nos acréscimos, sofreram o empate, garantindo Honduras no Mundial da África do Sul, e eliminando os vizinhos caribenhos. Caso a Costa Rica vencesse os Estados Unidos, Honduras teria uma dura repescagem contra o Uruguai.

Após a eliminação de Porto Rico, na primeira fase, Honduras classificou-se para a fase final como primeira colocada do Grupo 2, ficando à frente da poderosa seleção do México.

Na fase final, Honduras perdeu apenas um jogo em casa, contra os Estados Unidos, vencendo em seus domínios México, Costa Rica, Trinidad e Costa Rica.

Zona das Américas do Norte, Central e Caribe
Primeira Fase


Honduras 4 x 0 Porto Rico
De León 25, Palacios 51, Suazo 52, 90

Porto Rico 2 x 2 Honduras
Megaloudis 31, Villegas 41 (PR), Suazo 22, Palacios 52 (H)

Segunda Fase - Grupo 2

México 2 x 1 Honduras
Pardo 73, 75 (M), De León 35 (H)

Canadá 1 x 2 Honduras
Serioux 5 (C), Ramón Núñez 47, 56 (H)

Honduras 2 x 0 Jamaica
Ramón Núñez 65, Guevara 73 pen

Honduras 3 x 1 Canadá
Walter Martínez 8, Costly 60, Thomas 90 (H), Hainault 52 (C)

Jamaica 1 x 0 Honduras
Shelton 16

Honduras 1 x 0 México
Osorio 52 contra

Fase Final

Costa Rica 2 x 0 Honduras
Furtado 48, 59

Trinidad & Tobago 1 x 1 Honduras
Hyland 88 (TT), Pavón 50 (H)

Honduras 3 x 1 México
Costly 17, 79, Pavón 43 (H), Castillo 82 pen (M)

Estados Unidos 2 x 1 Honduras
Donovan 41 pen, Bocanegra 67 (EUA), Costly 4 (H)

Honduras 1 x 0 El Salvador
Pavón 15

Honduras 4 x 0 Costa Rica
Costly 30, 90, Pavón 51, Valladares 89

Honduras 4 x 1 Trinidad & Tobago
Pavón 20, 28, Guevara 62, Suazo 83 (H), Baptiste 86 (TT)

México 1 x 0 Honduras
Blanco 76 pen

Honduras 2 x 3 Estados Unidos
De León 47, 78 (H), Casey 50, 66, Donovan 71 (EUA)

El Salvador 0 x 1 Honduras
Pavón 64
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Suíça quer repetir defesa perfeita de 2006 para avançar na Copa

Ao todo, são 390 minutos sem tomar gol em Copa do Mundo. No Mundial de 2006, os suíços fizeram excelente campanha e só foram barradas pela Ucrânia nas oitavas-de-final após empate sem gols. Aliás, a Suíça teve a melhor defesa na Alemanha, com nenhum gol sofrido, jogando contra França, Coréia do Sul e Togo.

Essa forte defesa vai ser colocada à prova logo na estréia, quando enfrentam a favorita Espanha. Depois, a Suíça enfrente os chilenos, que também tem vocação ofensiva e finalizam a primeira fase contra a fraca seleção de Honduras.

A tarefa não é fácil, mas se a Suíça manter a forte defesa pode ir além das expectativas na África do Sul. O alemão Ottmar Hitzfeld foi o escolhido para comandar a seleção após a fraca campanha na Eurocopa 2008.

Convocação base para as Eliminatórias
Goleiros

Diego Benaglio (Wolfsburg/ALE)
Fabio Coltorti (Racing Santander/ESP)
Eldin Jakupovic (Grasshoppers)
Defensores
Johan Djourou (Arsenal/ING)
Stephane Grichting (Auxerre/FRA)
Stephan Lichtsteiner (Lazio/ITA)
Ludovic Magnin (Stuttgart/ALE)
Alain Nef (Udinese/ITA)
Christoph Spycher (Eintracht Frankfurt/ALE)
Steve von Bergen (Hertha Berlim/ALE)
Senderos (Everton/ING)
Meio-campistas
Almen Abdi (FC Zurich)
Tranquillo Barnetta (Bayer Leverkusen/ALE)
Valon Behrami (West Ham/ING)
Gelson Fernandes (Manchester City/ING)
Benjamin Huggel (Basel)
Gokhan Inler (Udinese/ITA)
Valentin Stocker (Basel)
Johan Vonlanthen (Red Bull Salzburg/AUT)
Atacantes
Eren Derdiyok (Basel)
Blaise Nkufo (Twente/HOL)
Hakan Yakin (Al-Gharafa/QAT)
Alex Frei (Borussia Dortmund/ALE)

Palpite do blog – Eliminada na primeira fase

Craque – Responsável pelas jogadas ofensivas da Suíça, Alex Frei atualmente defende o Basel, time que começou a carreira em seu país. Antes, jogou com sucesso no Borussia Dortmund, da Alemanha. Também já jogou pelo Thun, Lucerne, Servette e Rennes. Frei jogou a Copa de 2006 e fez dois gols.

Seleção nunca passou das quartas – Em oito Mundiais disputados, a Suíça nunca passou das quartas-de-final. Em 1934, 1938 e 1954, quando foi a anfitriã, a seleção parou nas quartas. Foi eliminada na primeira fase em 1950, 1962 e 1966. Alcançou as oitavas em 1994 e 2006.

Como chegou - A Suíça garantiu vaga para o Mundial de 2010 após ser a campeã do grupo 2, das eliminatórias européias. Em uma chave bastante fraca, os suíços deixaram para trás Grécia, Israel, Luxemburgo, Letônia e Moldávia.

Apesar de vitoriosa, a campanha suíça começou com um vexame histórico. Após empatar na estréia contra Israel, fora de casa, a Suíça foi derrotada pela fraca seleção de Luxemburgo, em casa, pelo placar de 2 a 1.

Na sequência da competição a recuperação foi rápida: depois do vexame, cinco vitórias consecutivas, inclusive contra a Grécia em Atenas, deixaram os suíços praticamente classificados para a Copa do Mundo.

Nas rodadas finais, dois empates e uma vitória foram suficientes para assegurar a primeira colocação do grupo e carimbar o passaporte para a África do Sul. O destaque da campanha da Suíça foi o atacante congolês, naturalizado suíço, Blaise N'Kufo, artilheiro da equipe nesta fase da competição, autor de cinco gols, marcando um gol por jogo nas quatro primeiras rodadas da fase classificatória.

Zona Européia - Grupo 2

Israel 2 x 2 Suíça
Benayoun 73, Sahar 90 (I), Yakin 45, N'Kufo 56 (S)

Suíça 1 x 2 Luxemburgo
N'Kufo 43 (S), Strasser 27, Leweck 87 (L)

Suíça 2 x 1 Letônia
Frei 63, N'Kufo 73 (S), Ivanovs 71 (L)

Grécia 1 x 2 Suíça
Charisteas 68 (G), Frei 41 pen, N'Kufo 77 (S)

Moldávia 0 x 2 Suíça
Frei 32, Fernandes 90

Suíça 2 x 0 Moldávia
N'Kufo 20, Frei 52

Suíça 2 x 0 Grécia
Grichting 84, Padalino 87

Letônia 2 x 2 Suíça
Cauna 62, Astafjevs 75 (L), Frei 43, Derdiyok 80 (S)

Luxemburgo 0 x 3 Suíça
Senderos 6, 8, Huggel 22

Suíça 0 x 0 Israel
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Retrospecto ruim contra o Brasil pode brecar Chile na Copa

O cruzamento das oitavas-de-final com o vencedor do Grupo G, provavelmente o Brasil, pode acabar com as chances da boa seleção chilena. Ao todo, são 65 jogos entre brasileiros e chilenos, com 46 vitórias canarinhos, 12 empates e 12 vitórias do Chile.

Nas Eliminatórias, derrotas para o Brasil por 3 a 0 e 4 a 2, além de um 6 a 1 na última Copa América. Na história em Mundiais, Brasil e Chile se enfrentaram duas vezes, com duas vitórias brasileiras. Na semi de 1962, por 4 a 2 e nas oitavas de 1998 por 4 a 1.

Mas antes de pensar nas oitavas, o Chile vai enfrentar Espanha, Suíça e Honduras. Os espanhóis são favoritos ao título, porém um empate contra a Fúria pode colocar o Chile em boa condição. A lógica é a seleção chilena garantir a segunda vaga do Grupo H, na África do Sul.

O argentino Marcelo Bielsa coloca o time de maneira ofensiva e beneficia o centroavante Humberto Suazo, de muitas qualidades. O Chile conta com jogadores conhecidos no futebol brasileiro, como Maldonado e Fierro que jogam no Flamengo, além de Valdídia, que fez sucesso no Palmeiras.

Convocação base
Goleiro

Claudio Bravo (Real Sociedad/ESP)
Defensores
Gary Medel (Boca Juniors/ARG)
Osvaldo González (Toluca/MEX)
Pablo Contreras (Paok/GRE)
Arturo Vidal (Bayer Leverkusen/ALE)
Rodrigo Tello (Besitkas/TUR)
Meio-campistas
Maldonado (Flamengo/BRA)
Gonzalo Fierro (Flamengo/BRA)
Mauricio Isla (Udinese/ITA)
Carlos Carmona (Reggina/ITA)
Matías Fernández (Sporting de Lisboa/POR)
Pedro Morales (Dínamo Zagreb/CRO)
Jorge Valdivia (Al Ain/EAU)
Atacantes
Alexis Sánchez (Udinese/ITA)
Humberto Suazo (Zaragoza/ESP)
Héctor Mancilla (Toluca/MEX)
Jean Beausejour (América/MEX)
Fabián Orellana (Xerez/ESP)

Palpite do blog – Oitavas-de-final

Craque – Atualmente no Zaragoza, Humberto Suazo é a maior esperança de gols pra seleção chilena na Copa do Mundo. Ótimo finalizador, Suazo já brilhou com as camisas do San Luis, Audax Italiano e Colo-Colo, em seu país, além de passar com sucesso no Monterrey do México.

Melhor Copa foi em casa – Na África do Sul, a seleção chilena disputará seu oitavo Mundial. A melhor campanha aconteceu em 1962, quando sediou a disputa e terminou na 3ª posição. Durante a campanha, os chilenos venceram a Itália e União Soviética. Perderam apenas para a Alemanha Ocidental e para o Brasil, na semifinal.

Em 1930, 1950, 1966, 1974 e 1982 os chilenos foram eliminados na primeira fase, além de cair nas oitavas em 1998.

Como chegou - Com uma campanha surpreendente, o Chile classificou-se para a Copa do Mundo de 2010 com a segunda colocação na extensa eliminatória sulamericana, ficando apenas um ponto atrás do primeiro lugar, o Brasil.

Com uma equipe renovada, os chilenos começaram sua trajetória sendo derrotados pela Argentina, em Buenos Aires. A recuperação veio logo na partida seguinte, com a vitória sobre o Peru. Com tropeços em Santiago, contra Paraguai e Brasil, os chilenos terminaram o primeiro turno vencendo apenas duas partidas em seus domínios, contra Peru e Colômbia.

Na segunda metade das eliminatórias, os chilenos conquistaram seis vitórias em nove jogos, sendo derrotados apenas pelo Brasil, fora de casa. O artilheiro da campanha chilena foi o atacante Humberto Suazo, com 10 gols marcados.

Zona Sulamericana

Argentina 2 x 0 Chile
Riquelme 26, 45

Chile 2 x 0 Peru
Suazo 11, Matías Fernández 51

Uruguai 2 x 2 Chile
Suárez 41, Abreu 81 (U), Salas 59, 69 pen (C)

Chile 0 x 3 Paraguai
Cabañas 24, Da Silva 45, 57.

Bolívia 0 x 2 Chile
Medel 28, 76

Venezuela 2 x 3 Chile
Maldonado 59, Arango 80 (V), Suazo 54 pen, 90, Jara 73 (C)

Chile 0 x 3 Brasil
Luís Fabiano 21, 83, Robinho 44

Chile 4 x 0 Colômbia
Jara 26, Suazo 38, Fuentes 48, Matías Fernández 71

Equador 1 x 0 Chile
Benítez 70

Chile 1 x 0 Argentina
Orellana 35

Peru 1 x 3 Chile
Fano 34 (P), Sánchez 2, Suazo 32 pen, Matías Fernández 70 (C)

Chile 0 x 0 Uruguai

Paraguai 0 x 2 Chile
Matías Fernández 13, Suazo 51

Chile 4 x 0 Bolívia
Beausejour 44, Estrada 74, Sánchez 77, 89

Chile 2 x 2 Venezuela
Vidal 11, Millar 53 (C), Maldonado 34, Rey 45 (V)

Brasil 4 x 2 Chile
Nilmar 31, 74, 76, Júlio Baptista 40 (B), Suazo 45 pen, 52 (C)

Colômbia 2 x 4 Chile
Martínez 14, Moreno 53 (C). Ponce 34, Suazo 35, Valdivia 71, Orellana 78 (C)

Chile 1 x 0 Equador
Suazo 53
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Após sucessivos fiascos, Espanha vai à Copa como maior favorita

Sempre apontada como favorita em qualquer competição, a Espanha invariavelmente nega fogo em Copa do Mundo. Essa história pode mudar na África do Sul, já que os espanhóis contam com uma geração muito talentosa, que venceu a Eurocopa 2008 e vem jogando um futebol bonito.

Ao lado do Brasil, é a maior favorita ao título mundial. E esse tira-teima pode acontecer de maneira precoce. Com o cruzamento, pode enfrentar o Brasil nas quartas-de-final, no confronte que pode ser considerado uma final antecipada.

Marcos Senna, Xavi e Iniesta ditam o ritmo do meio-campo, fazendo a bola chegar com muita qualidade aos matadores Villa e Fernando Torres. A zaga tem a segurança de Sergio Ramos, Pique, Puyol, entre outros, além das boas defesas de Casillas.

O treinador Vicente Del Bosque tem à disposição uma mescla de jogadores com experiência em Mundiais, além de revelações, como David Silva. Ou seja, a Espanha tem tudo para apagar o rótulo de amarelona em Copas do Mundo.

Porém, a vida espanhola promete ser difícil desde as oitavas-de-final quando vai enfrentar Brasil, Portugal ou Costa do Marfim. Deve classificar-se na primeira posição sem sustos no Grupo H, ao lado de Chile, Suíça e Honduras.

Convocação para o amistoso contra a França
Goleiros

Iker Casillas (Real Madrid)
José Manuel Reina (Liverpool)
Diego López (Villarreal)
Defensores
Albiol (Real Madrid)
Capdevila (Villarreal)
Arbeloa (Real Madrid)
Marchena (Valencia)
Piqué (Barcelona)
Puyol (Barcelona)
Sergio Ramos (Real Madrid)
Meio-campistas
David Silva (Valencia)
Jesús Navas (Sevilla)
Xabi Alonso (Real Madrid)
Sergio Busquets (Barcelona)
Fábregas (Arsenal)
Xavi Hernández (Barcelona)
Iniesta (Barcelona)
Marcos Senna (Villarreal)
Atacantes
Güiza (Fenerbahce)
Juan Manuel Mata (Valencia)
Negredo (Sevilla)
David Villa (Valencia)
Fernando Torres (Liverpool)

Craque – Rápido e com muita precisão. Fernando Torres é artilheiro no Liverpool e na seleção. El Niño, como é conhecido, marcou o gol da vitória na final da Euro-2008, contra a Alemanha. Com ótimos jogadores no meio-campo e no ataque, Torres tem tudo para ser um dos grandes nomes da Copa.

Palpite do blog – Quartas-de-final

História sem brilho em Mundiais – Na África do Sul, a Espanha completará sua 13ª edição de Copa do Mundo. Em 12 edições, foi eliminada quatro vezes na primeira fase, duas vezes nas oitavas, quatro vezes nas quartas e duas vezes na segunda fase. Jogou cinco vezes contra o Brasil em Mundiais, com uma vitória, um empate e três derrotas.

Como chegou - Com uma campanha espetacular, a Espanha venceu todos os seus dez jogos realizados, com uma média de quase três gols por partida (2,8). Em uma chave relativamente fraca, os espanhóis derrotaram Bósnia, Armênia, Estônia, Bélgica e Turquia, classificando-se com duas rodadas de antecedência, após a vitória sobre a Estônia por 3 a 0, em Mérida.

Os principais "sustos" passados pelos espanhóis foram as vitórias fora de casa sobre Turquia e Bélgica, ambas conquistadas após sair atrás no placar e com o gol da vitória nos minutos finais.

Esta foi a melhor campanha da história da Espanha em eliminatórias, o que credencia a seleção de Vicente del Bosque ao título mundial. David Villa, atacante do Valência, foi o artilheiro da equipe na campanha vitoriosa das eliminatórias, com sete gols marcados. Fernando Torres, seu companheiro de ataque, não marcou nenhum gol na fase de classificação.

Zona Europeia - Grupo 5

Espanha 1 x 0 Bósnia Herzegovina
David Villa 58

Espanha 4 x 0 Armênia
Capdevila 7, David Villa 16, 79, Marcos Senna 83

Estônia 0 x 3 Espanha
Juanito 34, David Villa 38, Puyol 69

Bélgica 1 x 2 Espanha
Sonck 7 (B), Iniesta 36, David Villa 88 (E)

Espanha 1 x 0 Turquia
Piqué 61

Turquia 1 x 2 Espanha
Senturk 26 (T), Xabi Alonso 63 pen, Riera 90 (E)

Espanha 5 x 0 Bélgica
David Silva 41, 67, David Villa 49, 85, Piqué 50

Espanha 3 x 0 Estônia
Fábregas 33, Cazorla 82, Mata 90

Armênia 1 x 2 Espanha
Arzumanyan 58 (A), Fábregas 33, Mata 64 (E)

Bósnia Herzegovina 2 x 5 Espanha
Dzeko 90, Misimovic 90 (B), Piqué 13 pen, David Silva 14, Negredo 50, 55, Mata 81 (E)
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Após surpreender em 1966, Coréia do Norte vai passear na África do Sul

Após 44 anos a Coréia do Norte volta à Copa do Mundo. Novamente como zebra e sem muitas pretensões, mas em 1966 os norte-coreanos assombraram o mundo, após vencer a Itália e abrir 3 a 0 contra Portugal nas quartas-de-final. Porém, a seleção de Eusébio virou o jogo para 5 a 3 e eliminou os asiáticos.

Vivendo sob um regime ditatorial, Kim Jong-il, os habitantes da Coréia do Norte só poderão assistir aos jogos, caso a seleção vença. A chance disso acontecer é mínima, já que os norte-coreanos vão encarar Brasil, Portugal e Costa do Marfim, em um dos grupos mais difíceis da Copa do Mundo.

Craque - Hong Yong-Jo joga desde 2008 no FC Rostov, da Rússia e é um dos poucos jogadores norte-coreanos que atua fora do país.

Palpite – Eliminada na primeira fase

Como chegou - A enigmática seleção da Coréia do Norte classificou-se para a Copa do Mundo com a segunda colocação do grupo 2, da fase final das eliminatórias asiáticas.

A classificação foi conquistada na última rodada, graças a um empate sem gols, diante da Arábia Saudita, fora de casa. Neste grupo os norte coreanos deixaram para trás seleções mais tradicionais, como a própria Arábia Saudita, o Irã e os Emirados Árabes Unidos. O vencedor do grupo foi a Coréia do Sul.

A campanha foi iniciada com uma fácil classificação diante da Mongólia, para fase de mata-mata. Na fase seguinte, o encontro com a rival Coréia do Sul, que também foi adversária na fase final. Novamente os norte coreanos ficaram na segunda colocação, superando desta vez os inexpressivos Jordânia e Turcomenistão.

O artilheiro da Coréia do Norte nas eliminatórias foi o atacante Jong Chol Min, com quatro gols marcados.

Preliminar

Mongólia 1 x 4 Coréia do Norte
Selenge 90 (M), Pak Chol Min 14, Jong Chol Min 24, 32, 78 (CN)

Coréia do Norte 5 x 1 Mongólia
Pak Chol Min 3, 74, Kim Kuk Jin 10, Jong Chol Min 36, Jon Kwang Ik 90 (CN), Donorov 41 (M)

Grupo 3

Jordânia 0 x 1 Coréia do Norte
Hong Yong Jo 44

Coréia do Norte 0 x 0 Coréia do Sul

Turcomenistão 0 x 0 Coréia do Norte

Coréia do Norte 1 x 0 Turcomenistão
Choe Kum Chol 72

Coréia do Norte 2 x 0 Jordânia
Hong Yong Jo 44, 72

Coréia do Sul 0 x 0 Coréia do Norte

Fase Final - Grupo 2

Emirados Árabes Unidos 1 x 2 Coréia do Norte
Basheer Saeed 85 (EAU), Choe Kum Chol 72, An Chol Hyok 80 (CN)

Coréia do Norte 1 x 1 Coréia do Sul
Hong Yong Jo 64 pen (CN), Ki Sung Yueng 69 (CS)

Irã 2 x 1 Coréia do Norte
Mahdavikia 9, Nekounam 63 (I), Jong Tae Se 72 (CN)

Coréia do Norte 1 x 0 Arábia Saudita
Mun In Guk 29

Coréia do Norte 2 x 0 Emirados Árabes Unidos
Pak Nam Chol 51, Mun In Guk 90

Coréia do Sul 1 x 0 Coréia do Norte
Kim Chi Woo 86

Coréia do Norte 0 x 0 Irã

Arábia Saudita 0 x 0 Coréia do Norte
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Drogba comanda Costa do Marfim em missão complicada

Em um grupo que conta com o Brasil, de Kaká, Robinho e companhia, além de Portugal de Cristiano Ronaldo, a Costa do Marfim terá uma dura missão de passar para a fase seguinte na Copa do Mundo da África do Sul. Contando com a excelente forma de Drogba, a Costa do Marfim joga sua segunda edição de Mundiais.

Em 2006, também em um grupo muito forte (Argentina, Holanda e Sérvia e Montenegro), os Elefantes foram eliminados ainda na primeira fase. Agora com um time mais experiente, a seleção africana busca alcançar um lugar mais adiante na classificação.

Apontada como principal seleção do continente, a Costa do Marfim decepcionou no grande teste do ano, na Copa Africana de Nações. Com um futebol irreconhecível, a seleção de Drogba perdeu para a Argélia nas quartas-de-final.

Convocação para a Copa Africana de Nações
Goleiros
Boubacar Barry (Lokeren-BEL)
Aristide Zogbo (Maccabi Netanya-ISR)
Vincent De Paul Angban (Asec Mimosas)
Defensores
Kolo Touré (Manchester City -ING)
Emmanuel Eboué (Arsenal -ING)
Guy Demel (Hamburg-ALE)
Souleman Bamba (Hibernian-ESC)
Benjamin Angoua Brou (Kispest Honved-HUN)
Arthur Boka (Stuttgart -ALE)
Abdoulaye Meite (West Bromwich-ING)
Siaka Tiene (Valenciennes-FRA)
Meio-campistas
Yaya Touré (Barcelona -ESP)
Didier Zokora (Sevilla -ESP)
Emmanuel Kouamatien Kone (International Curtea of Arges-ROM)
Cheik Ismael Tiote (Twente-HOL)
Emerse Fae (Nice-FRA)
Jean-Jacques Gosso Gosso (Monaco -FRA)
Atacantes
Didier Drogba (Chelsea -ING)
Salomon Kalou (Chelsea -ING)
Bakari Kone (Olympique de Marselha-FRA)
Kader Keita (Galatasaray-TUR)
Aruna Dindane (Portsmouth-ING)
Gervinho (Lille-FRA).

O técnico bósnio Vahid Halilhodzic tem à disposição jogadores que atuam em grandes centros da Europa, como Drogba e Kalou do Chelsea, Yaya Touré, do Barcelona, entre outros. Velocidade e força são as principais características do time que promete brigar pela vaga.

Palpite do blog – Eliminada na primeira fase

Craque – Um dos melhores jogadores do mundo. Forte, rápido e habilidoso, Didier Drogba joga um alto nível no Chelsea desde 2004. Antes, passou pelos franceses Olympique de Marseille, Guingamp e Le Mans. Marcou apenas um gol na Copa do Mundo de 2006, mas certamente é um dos maiores nomes da edição 2010.

Como chegou - A Costa do Marfim garantiu vaga na Copa 2010 com a primeira colocação no Grupo E, das eliminatórias africanas. Com uma campanha irretocável, os marfinenses não perderam nenhuma das 12 partidas disputadas, vencendo oito delas.

Na primeira fase, a equipe de Didier Drogba venceu facilmente o Grupo 7, composto por Moçambique, Madagascar e Botsuana. Foram três vitórias e três empates. Já na fase final, os adversários foram Malauí, Guiné e Burkina Faso. Nesta fase, foram cinco vitórias e um empate, com a classificação sendo selada a duas rodadas do fim, após a vitória sobre Burkina Faso, por 5 a 0.

O artilheiro da Costa do Marfim nas eliminatórias, obviamente, foi o famoso atacante Didier Drogba, com seis gols marcados, todos na segunda fase da competição.

Zona Africana - Grupo 7

Costa do Marfim 1 x 0 Moçambique
Sekou Cissé 75

Madagascar 0 x 0 Costa do Marfim

Botsuana 1 x 1 Costa do Marfim
Selolwane 25 (B), Meite 65 (CM)

Costa do Marfim 4 x 0 Botsuana
Sanogo 16, Zokora 22, Sekou Cissé 46, 70

Moçambique 1 x 1 Costa do Marfim
Miro 56 (M), Bakary Koné 48 (CM)

Costa do Marfim 3 x 0 Madagascar
Sanogo 41, 55, Salomon Kalou 65

Grupo E

Costa do Marfim 5 x 0 Malauí
Romaric 1, Drogba 6 pen, 27, Salomon Kalou 59, Bakary Koné 70

Guiné 1 x 2 Costa do Marfim
Bangoura 65 (G), Bakary Koné 43, Romaric 70 (CM)

Burkina Faso 2 x 3 Costa do Marfim
Pitroipa 27, Bancé 78 (BF), Yaya Touré 14, Tall 54 contra, Drogba 70 (CM)

Costa do Marfim 5 x 0 Burkina Faso
Panandetiguiri 9 contra, Drogba 48, 64, Yaya Touré 54, Kader Keita 68

Malauí 1 x 1 Costa do Marfim
N'Gwira 64 (M), Drogba 67 (CM)

Costa do Marfim 3 x 0 Guiné
Gervinho 16, 31, Tiene 67
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Portugal aposta todas as fichas em Cristiano Ronaldo para brilhar

O ditado “uma andorinha só não faz verão” poderia representar bem o que esperar de Portugal na Copa do Mundo da África do Sul. Porém, a andorinha em questão é Cristiano Ronaldo, o melhor jogador do mundo em 2008 e capaz de jogadas incríveis. Se o elenco português não ajuda, a esperança é toda depositada no atacante do Real Madri.

Jogadores como Deco e Simão já passaram do auge, e o centroavante Liédson, não passa de um bom jogador. Cristiano Ronaldo vai ter que se desdobrar para levar Portugal à fase seguinte do Mundial. A tarefa não será fácil, já que a seleção portuguesa terá pela frente o favorito Brasil e a Costa do Marfim de Drogba, além da fraca Coréia do Norte.

A equipe de Carlos Queiroz não empolga a torcida. O entusiasmo com a seleção portuguesa acabou após a saída de Luis Felipe Scolari, quando a equipe conquistou resultados expressivos, como o vice-campeonato da Eurocopa-2004 e a 4ª posição da Copa de 2006.

Convocação base para as Eliminatórias
Goleiros
Eduardo (Braga)
Hilário (Chelsea-ING)
Defensores
Bruno Alves (Porto)
Paulo Ferreira (Chelsea-ING)
Ricardo Carvalho (Chelsea-ING)
Rolando (Porto)
Miguel (Valencia-ESP)
Bosingwa (Chelsea-ING)
Pepe (Real Madri-ESP)
Meio-campistas
Duda (Málaga-ESP)
Pedro Mendes (Sporting)
Raul Meireles (Porto)
Tiago (Atlético de Madrid-ESP)
Deco (Chelsea-ING)
Atacantes
Cristiano Ronaldo (Real Madrid-ESP)
Liedson (Sporting)
Nani (Manchester United-ING)
Simão Sabrosa (Atlético de Madrid-ESP)
Silvestre Varela (Porto)
Hugo Almeida (Werder Bremen-ALE)

Palpite do blog – Oitavas-de-final

Craque – Cristiano Ronaldo ao que tudo indica vai ficar entre os melhores do mundo por muito tempo. Rápido, habilidoso e goleador, o português atualmente brilha no Real Madri, mas antes fez carreira de sucesso no Manchester United. Cristiano é a maior, ou única aposta portuguesa para um bom resultado na África do Sul.

3º lugar é o máximo da história portuguesa em Copas – Em 1966, Portugal estreou em Mundiais, em grande estilo. Comandada por Eusébio, a seleção portuguesa terminou a competição na 3ª posição, seu melhor resultado na história das Copas.

Depois disso, os portugueses foram eliminados na primeira fase das Copas de 1986 e 2002. Em 2006, com Felipão no comando, Portugal fez uma boa Copa, eliminando Holanda e Inglaterra, mas acabou barrada pela França na semifinal e terminou na 4ª posição após perder da Alemanha.

Como chegou - Portugal chega a sua terceira Copa do Mundo seguida, pela primeira vez na história, após eliminar a Bósnia Herzegovina na repescagem. Com duas vitórias pela contagem mínima, tanto em Lisboa quanto em Sarajevo, os lusos garantiram vaga no Mundial de 2010.

Integrante de uma chave complicada nas eliminatórias, Portugal teve em seu grupo a companhia de Dinamarca, Suécia e da menos amedrontadora Hungria. A derrota para os dinamarqueses, na segunda rodada, ligou um sinal de alerta na equipe de Carlos Queiroz, que ainda empataria por três rodadas seguidas, sem marcar nem sofrer nenhum gol.

Com o início irregular, a única forma seria conquistar vitórias fora de casa, conseguidas contra Albânia e Hungria, além de um empate heróico contra a Dinamarca, em Copenhague, com Liédson marcando o tento igualador a quatro minutos do fim. Áquela altura, uma derrota eliminaria os portugueses, mesmo com três partidas a jogar.

Simão Sabrosa, que atua no Atlético de Madrid, foi o artilheiro lusitano na campanha rumo à África, marcando quatro gols. Cristiano Ronaldo, eleito o melhor jogador do mundo em 2008, e principal astro da equipe portuguesa, não marcou nenhum gol nas eliminatórias.

Zona Europeia - Grupo 1

Malta 0 x 4 Portugal
Said 26 contra, Hugo Almeida 61, Simão Sabrosa 72, Nani 78

Portugal 2 x 3 Dinamarca
Nani 42, Deco 86 pen (P), Bendtner 83, Poulsen 88, Daniel Jensen 90 (D)

Suécia 0 x 0 Portugal

Portugal 0 x 0 Albânia

Portugal 0 x 0 Suécia

Albânia 1 x 2 Portugal
Bogdani 29 (A), Hugo Almeida 28, Bruno Alves 90 (P)

Dinamarca 1 x 1 Portugal
Bendtner 43 (D), Liédson 86 (P)

Hungria 0 x 1 Portugal
Pepe 10

Portugal 3 x 0 Hungria
Simão Sabrosa 18, 79, Liédson 74

Portugal 4 x 0 Malta
Nani 14, Simão Sabrosa 45, Miguel Veloso 52, Edinho 90

Repescagem

Portugal 1 x 0 Bósnia Herzegovina
Bruno Alves 31

Bósnia Herzegovina 0 x 1 Portugal
Raul Meireles 56
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Após fiasco em 2006, Brasil usa regularidade em busca do hexa

Sempre favorita em todas as competições que disputa, a Seleção Brasileira coloca à prova quatro anos de campanha quase perfeita, desde que Dunga assumiu o comando. O treinador conseguiu definir um grupo de trabalho, ganhou títulos e deu padrão de jogo ao time, independente da preferência da opinião pública.

Dunga assumiu uma seleção desacreditada, após o fiasco na Copa do Mundo de 2006 e barrou alguns medalhões, como Ronaldo. Logo no início, colocou Ronaldinho e Kaká no banco, mostrando que todos teriam que jogar bem para figurar no time titular. Com isso, Robinho, até então reserva de Parreira, assumiu a posição de principal jogador da equipe.

Nomes como Júlio César, Maicon, Elano e Luis Fabiano, passaram a ganhar a confiança de Dunga e hoje são nomes certos no grupo, assim como a dupla de zaga formada por Lúcio e Juan. A Seleção Brasileira joga um futebol extremamente eficiente, principalmente nos contra-ataques, como ficou nítido em vários jogos nas campanhas vitoriosas das Eliminatórias, Copa América e Copa das Confederações.

A escalação que deve iniciar a Copa do Mundo, contra a Coréia do Norte deve ter: Júlio César, Maicon, Lúcio, Juan e Michel Bastos; Gilberto Silva, Felipe Melo, Elano e Kaká; Robinho e Luis Fabiano. Claro que pode ter mudança, como a improvisação de Daniel Alves no lugar de Elano, ou algum problema de contusão. Mas essa é a seleção que vai buscar o sexto caneco mundial.

Mesmo com um grupo considerado difícil, com Costa do Marfim e Portugal, além dos norte-coreanos, o Brasil deve passar sem maiores sustos na primeira posição. Com isso, deve encarar o Chile, seu tradicional freguês, nas oitavas-de-final e abrir caminho para o título.

Ronaldinho fora e clamor por promessas santistas – Mesmo com todos os méritos, sobram espaços para contestações. O elenco não conta com opções no banco capaz de somar habilidade ao time.

Dunga tem suas convicções e é muito fiel a quem esteve do seu lado nos momentos mais difíceis. Com isso, Ronaldinho, que não foi bem nas Olimpíadas e negou fogo em alguns jogos do Milan, perdeu espaço. Além disso, o surgimento de Neymar e Paulo Henrique, do Santos fez com que as pessoas pedissem a convocação da dupla.

Provável lista para a Copa do Mundo
Goleiros

Júlio César (Inter de Milão-ITA)
Doni (Roma-ITA)
Victor (Grêmio)
Defensores
Lúcio (Inter de Milão-ITA)
Juan (Roma-ITA)
Luisão (Benfica-POR)
Thiago Silva (Milan-ITA)
Maicon (Inter de Milão-ITA)
Daniel Alves (Barcelona-ESP)
Michel Bastos (Lyon-FRA)
Gilberto (Cruzeiro)
Meio-campistas
Gilberto Silva (Panathinaikos-GRE)
Felipe Melo (Juventus-ITA)
Josué (Wolfsburg-ALE)
Ramires (Benfica-POR)
Kleberson (Flamengo)
Júlio Baptista (Roma-ITA)
Elano (Galatasaray-TUR)
Kaká (Real Madri-ESP)
Atacantes
Robinho (Santos)
Luis Fabiano (Sevilla-ESP)
Adriano (Flamengo)
Nilmar (Villarreal-ESP)

Palpite do blog – Campeã

Craque – Com surgimento meteórico no São Paulo em 2001, Kaká não demorou a ser negociado com o Milan da Itália, onde se tornou destaque mundial. Gols, títulos e bom futebol, alavancaram o meia ao patamar de uma das estrelas do futebol mundial. Com arrancadas fulminantes, Kaká é quase imparável quando está em boa forma. Em 2007 Kaká foi eleito o melhor jogador do mundo e no ano passado foi negociado com o Real Madri.

Cinco títulos mundiais e muitas histórias – Brasil e Copa do Mundo são sinônimos no futebol. Único país a disputar todas as edições de Mundiais, o Brasil ganhou cinco vezes (1958, 1962, 1970, 1994 e 2002), além de dois vice-campeonatos (1950 e 1998).

O Brasil só começou a se destacar em Mundiais a partir de 1938. Nas duas Copas anteriores, a equipe não passou do primeiro jogo. Em 38, conseguiu chegar ao terceiro lugar, após perder para a campeã Itália. Leônidas foi o primeiro artilheiro brasileiro em Copas. Após um hiato graças à 2ª Guerra Mundial, o evento voltou a ser disputado em 1950, no Brasil.

Jogando um futebol vistoso e com o apoio popular, o título brasileiro era dado como certo, ainda mais depois das goleadas por 7 x 1 na Suécia e 6 x 1 na Espanha na fase final. Porém, mesmo jogando pelo empate, a Seleção Brasileira perdeu para o Uruguai por 2 x 1 de virada e amargou o primeiro fracasso de sua história. Na Copa seguinte, os brasileiros perderam para a Hungria de Puskas nas quartas-de-final.

Em 1958 começou a saga de títulos. Com Pelé e Garrincha, o Brasil encantou o mundo e levantou o caneco após golear a Suécia por 5 x 2. Quatro anos depois, Garrincha comandou o elenco, que perdeu Pelé contundido e faturou o segundo título mundial. O “Anjo das Pernas Tortas” ainda terminou como um dos artilheiros, ao lado de Vavá.

A Copa de 1966 foi a maior decepção da história brasileira. Com dois títulos na bagagem, o Brasil era o maior favorito, mas uma péssima preparação, aliada a uma seleção envelhecida fez com que a eliminação na primeira fase fosse um alerta para os Mundiais seguintes.

Em 1970, a seleção de Pelé, Rivelino, Jairzinho, Tostão, Gerson, Clodoaldo, entre outros, garantiu o tricampeonato e até hoje é considerada a maior equipe de todos os tempos. A partir da Copa de 1974, o regulamento mudou, colocando as seleções em grupos, na segunda fase. Nas três edições seguintes, o Brasil foi eliminada na segunda fase, mesmo com seleções acima da média, como era o caso de 1982.

Em 1986, a eliminação aconteceu contra a França, nas quartas-de-final, após disputa de pênaltis, fato que se repetiu em 2006, mas após perder por 1 x 0. Em 1990, a Argentina de Maradona, foi a responsável pela tristeza brasileira, desta vez nas oitavas. Após 24 anos sem título, a seleção comandada por Romário trouxe a taça de volta ao Brasil em 1994, depois de bater a Itália nos pênaltis.

Com Ronaldo em grande fase, em 1998, o Brasil tinha tudo para garantir o penta, mas acabou sendo goleado pela França na grande final por 3 a 0. Na Copa seguinte, nova aparição na final, desta vez com melhor sorte. Com Ronaldo e Rivaldo, o Brasil venceu a Alemanha e garantiu o pentacampeonato mundial.

Como chegou - Após uma decepcionante participação na Copa do Mundo de 2006, a seleção brasileira teve alteração no comando, substituindo Carlos Alberto Parreira pelo novato Dunga.

Com a longa disputa das eliminatórias sulamericanas (exatos dois anos), o Brasil passou por momentos conturbados no início da campanha, após derrota para o Paraguai e empate com a Argentina em casa, chegando a ser vaiado pela torcida do Belo Horizonte.

Com esta partida contra os hermanos, o Brasil acordou para a competição e iniciou uma série invicta de 11 partidas, encerrada somente na penúltima rodada das eliminatórias, quando já classificada, a Seleção Brasileira foi derrotada pela Bolívia, em La Paz.

Os principais pontos positivos desta campanha foram as vitórias sobre Argentina e Uruguai, fora de casa, com atuações convincentes e placares incontestáveis. Sobre os uruguaios, a vitória por 4 a 0 decretou o fim de um tabu que durava 33 anos, sem vencer o rival em Montevidéu.

A vaga foi garantida na vitória sobre os argentinos, em Rosário, com três rodadas para o fim das eliminatórias. Luís Fabiano, com nove gols, foi o artilheiro da seleção canarinho no caminho rumo à África do Sul.

Zona Sulamericana

Colômbia 0 x 0 Brasil
Júlio César; Maicon, Lúcio, Juan, Gilberto; Mineiro, Gilberto Silva, Kaká (Afonso Alves 84), Ronaldinho Gaúcho; Robinho (Júlio Baptista 62) e Vágner Love (Josué 70). DT: Dunga.
14/10/2007, El Campín (Bogotá). Cartões: Júlio César, Lúcio, Kaká, Gilberto Silva.

Brasil 5 x 0 Equador
Vágner Love 18, Ronaldinho Gaúcho 71, Kaká 76, 84, Elano 82
Júlio César; Maicon, Lúcio, Juan, Gilberto; Mineiro, Gilberto Silva, Kaká (Diego 88), Ronaldinho Gaúcho; Robinho e Vágner Love (Elano 76). DT: Dunga.
17/10/2007, Maracanã (Rio de Janeiro).

Peru 1 x 1 Brasil
Vargas 71 (P), Kaká 40 (B)
Júlio César; Maicon, Lúcio, Juan, Gilberto; Mineiro, Gilberto Silva, Kaká, Ronaldinho Gaúcho; Robinho (Elano 73) e Vágner Love (Luís Fabiano 68). T: Dunga.
18/11/2007, Monumental (Lima). Cartão: Lúcio.

Brasil 2 x 1 Uruguai
Luís Fabiano 44, 64 (B), Abreu 8 (U).
Júlio César; Maicon (Daniel Alves 86), Alex [Chelsea], Juan, Gilberto; Mineiro, Gilberto Silva, Kaká, Ronaldinho Gaúcho (Josué 60); Robinho (Vágner Love 73) e Luís Fabiano. T: Dunga.
21/11/2007, Morumbi (São Paulo).

Paraguai 2 x 0 Brasil
Santa Cruz 26, Cabañas 49.
Júlio César; Maicon, Lúcio, Juan, Gilberto; Mineiro (Adriano 60), Gilberto Silva, Josué (Anderson 46), Diego (Júlio Baptista 69); Robinho e Luís Fabiano. T: Dunga.
15/06/2008, Defensores del Chaco (Assunção). Cartão: Juan.

Brasil 0 x 0 Argentina
Júlio César; Maicon, Lúcio, Juan, Gilberto; Mineiro, Gilberto Silva, Anderson (Diego 34 (Daniel Alves 79)), Júlio Baptista; Robinho e Adriano (Luís Fabiano). T: Dunga.
18/06/2008, Mineirão (Belo Horizonte). Cartões: Juan, Adriano.

Chile 0 x 3 Brasil
Luís Fabiano 21, 83, Robinho 44.
Júlio César; Maicon, Lúcio, Luisão, Kléber; Josué, Gilberto Silva, Diego (Elano 78), Ronaldinho Gaúcho (Juan [Flamengo] 54); Robinho e Luís Fabiano (Jô 86). T: Dunga.
07/09/2008, Nacional (Santiago). Cartões: Luisão, Diego, Gilberto Silva, Luís Fabiano. Expulsão: Kléber.

Brasil 0 x 0 Bolívia
Júlio César; Maicon, Lúcio, Luisão, Juan [Flamengo]; Josué, Lucas (Júlio Baptista 60), Diego (Elano 76), Ronaldinho Gaúcho (Nilmar 76); Robinho e Luís Fabiano. T: Dunga.
10/09/2008, Engenhão (Rio de Janeiro). Cartões: Luisão, Josué, Juan [Flamengo], Diego.

Venezuela 0 x 4 Brasil
Kaká 6, Robinho 9, 66, Adriano 19.
Júlio César; Maicon, Lúcio, Juan (Thiago Silva 46), Kléber; Josué (Mancini 78), Gilberto Silva, Elano, Kaká (Alex 71); Robinho e Adriano. T: Dunga.
12/10/2008, Pueblo Nuevo (Sán Cristóbal). Cartão: Adriano.

Brasil 0 x 0 Colômbia
Júlio César; Maicon, Lúcio, Juan (Thiago Silva 66), Kléber; Josué, Gilberto Silva, Elano (Mancini 57), Kaká; Robinho (Alexandre Pato 63) e Jô. T: Dunga.
15/10/2008, Maracanã (Rio de Janeiro).

Equador 1 x 1 Brasil
Noboa 89 (E), Júlio Baptista 72 (B).
Júlio César; Maicon (Daniel Alves 24), Lúcio, Luisão, Marcelo; Felipe Melo, Gilberto Silva, Elano (Josué 61), Ronaldinho Gaúcho (Júlio Baptista 71); Robinho e Luís Fabiano. T: Dunga.
29/03/2009, Olímpico Atahualpa (Quito). Cartões: Elano, Marcelo, Gilberto Silva, Daniel Alves.

Brasil 3 x 0 Peru
Luís Fabiano 18 pen, 27, Felipe Melo 64.
Júlio César; Daniel Alves, Lúcio, Luisão (Miranda 12), Kléber; Felipe Melo, Gilberto Silva, Elano (Ronaldinho Gaúcho 77), Kaká; Robinho (Alexandre Pato 70) e Luís Fabiano. T: Dunga.
01/04/2009, Beira Rio (Porto Alegre).

Uruguai 0 x 4 Brasil
Daniel Alves 12, Juan 36, Luís Fabiano 52, Kaká 75 pen.
Júlio César; Daniel Alves, Lúcio, Juan, Kléber; Felipe Melo, Gilberto Silva, Elano (Ramires 66), Kaká (Josué 85); Robinho (Júlio Baptista 85) e Luís Fabiano. T: Dunga.
06/06/2009, Centenário (Montevidéu). Expulsão: Luís Fabiano.

Brasil 2 x 1 Paraguai
Robinho 40, Nilmar 50 (B), Cabañas 25 (P).
Júlio César; Daniel Alves, Lúcio, Juan, Kléber; Felipe Melo, Gilberto Silva, Elano (Ramires 60), Kaká; Robinho (Kléberson 85) e Nilmar (Alexandre Pato 74). T: Dunga.
10/06/2009, Arruda (Recife). Cartões: Lúcio, Felipe Melo.

Argentina 1 x 3 Brasil
Dátolo 65 (A), Luisão 23, Luís Fabiano 30, 68 (B).
Júlio César; Maicon, Lúcio, Luisão, André Santos; Felipe Melo, Gilberto Silva, Elano (Ramires 68), Kaká; Robinho (Daniel Alves 68) e Luís Fabiano (Adriano 77). T: Dunga.
05/09/2009, Gigante de Arroyito (Rosário). Cartões: Ramires, Luisão, Lúcio, Luís Fabiano, Kaká.

Brasil 4 x 2 Chile
Nilmar 31, 74, 76, Júlio Baptista 40 (B), Suazo 45 pen, 52 (C).
Júlio César; Maicon, Miranda, Luisão, André Santos (Elano 70); Felipe Melo, Gilberto Silva, Daniel Alves, Júlio Baptista (Sandro 68); Nilmar e Adriano (Diego Tardelli 68). T: Dunga.
09/09/2009, Roberto Santos (Salvador). Expulsão: Felipe Melo.

Bolívia 2 x 1 Brasil
Olivares 10, Marcelo Moreno 32 (Bo), Nilmar 70 (Br).
Júlio César; Maicon, Miranda, Luisão, André Santos (Elano 67); Josué, Daniel Slves, Ramires, Diego Souza (Alex [Spartak] 46); Nilmar e Adriano (Diego Tardelli 46). T: Dunga.
11/10/2009, Hernando Siles (La Paz). Cartões: Josué, André Santos, Daniel Alves, Ramires.

Brasil 0 x 0 Venezuela
Júlio César; Maicon, Miranda, Luisão, Filipe (Alex [Spartak] 75); Gilberto Silva, Lucas, Ramires (Elano 77), Kaká; Nilmar e Luís Fabiano (Diego Tardelli 81). T: Dunga.
14/10/2009, Pedro Pedrossian (Campo Grande). Cartões: Luisão, Luís Fabiano. Expulsão: Miranda.
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Com vaga “herdada”, Nova Zelândia vai à Copa para aprender

Com um futebol ainda beirando ao amadorismo, a Nova Zelândia vai para sua segunda Copa do Mundo graças ao fato de que a Austrália passou a disputar as Eliminatórias Asiáticas. A geografia da FIFA abdica de seleções mais fortes para colocar representantes de todos os cantos do mundo, como a fraca Nova Zelândia, do treinador Ricki Herbert.

Jogando contra Itália, Paraguai e Eslováquia, a Nova Zelândia pode ser importante para disputa entre as primeiras posições. Quem conseguir marcar mais gols nos neozelandeses vai levar vantagem no saldo. No entanto, a defesa conta com jogadores fortes.

Em 1982, a Nova Zelândia caiu no grupo do Brasil e perdeu por 4 x 0, para a seleção comandada por Telê Santana. Além disso, perdeu para a Escócia por 5 x 2 e União Soviética, por 3 a 0.

Convocação base das Eliminatórias
Goleiros
James Bannatyne (Team Wellington)
Mark Paston (Wellington Phoenix)
Jacob Spoonley (Auckland City)
Defensores
Andrew Boyens (New York Red Bulls-EUA)
Tony Lochhead (Wellington Phoenix)
David Mulligan (Wellington Phoenix)
Ryan Nelsen (Blackburn-ING)
Aaron Scott (Waitakere United)
Ben Sigmund (Wellington Phoenix)
Ivan Vicelich (Auckland City)
Meio-campistas
Andy Barron (Team Wellington)
Leo Bertos (Wellington Phoenix)
Tim Brown (Wellington Phoenix)
Simon Elliott (San Jose Earthquakes-EUA)
Michael McGlinchey (Central Coast Mariners-AUS)
Atacantes
Rory Fallon (Plymouth Argyle-ING)
Chris Killen (Celtic-ESC)
Shane Smeltz (Gold Coast United-AUS)
Chris Wood (West Bromwich-ING)

Palpite do blog – Eliminada na primeira fase
Craque – A Nova Zelândia não tem craques, isso é explícito. O atacante Shane Smeltz é o atleta de maior destaque, sendo o artilheiro da equipe nas Eliminatórias e eleito o jogador do ano por dois anos consecutivos pelo Wellington Phoenix, de seu país. Atualmente joga pelo Gold Coast United, da Austrália.

Como chegou - Com a saída do futebol da Austrália do continente da Oceania, o caminho para a Nova Zelândia alcançar a repescagem, contra o continente asiático, ficou bastante facilitado.

Entrando na disputa na fase final, formando um quadrangular contra os inexpressivos Fiji, Vanuatu e Nova Caledônia, os neozelandeses não tiveram problemas para garantir a primeira colocação, com cinco vitórias nas cinco primeiras partidas. Já classificada, a Nova Zelândia foi surpreendida por Fiji, perdendo por 2 a 0.

Na repescagem o adversário foi o Bahrein, advindo das eliminatórias asiáticas. Um empate sem gols, fora de casa, foi o suficiente para deixar a Nova Zelândia a apenas uma vitória da Copa 2010. E foi o que aconteceu, com um gol de Fallon, os neozelandeses venceram pela contagem mínima, iniciando uma festa em todo o país.

Com oito gols marcados em sete partidas, o atacante Shane Smeltz foi o grande artilheiro da Nova Zelândia nas eliminatórias.

Zona Oceania - Fase Final

Fiji 0 x 2 Nova Zelândia Vicelich 37, Smeltz 86

Vanuatu 1 x 2 Nova Zelândia Naprapol 26 (V), Smeltz 52, Mulligan 90 (NZ)

Nova Zelândia 4 x 1 Vanuatu Mulligan 14, 81, Smeltz 29 pen, 34 (NZ), Sakama 50 (V)

Nova Caledônia 1 x 3 Nova Zelândia Hmaé 55 (NC), Sigmund 16, Smeltz 66, 76 (NZ)

Nova Zelândia 3 x 0 Nova Caledônia Smeltz 49, 76, Christie 69

Nova Zelândia 0 x 2 Fiji Krishna 63, 90

Repescagem Oceania/Ásia

Bahrein 0 x 0 Nova Zelândia

Nova Zelândia 1 x 0 Bahrein Fallon 45
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Estreante, Eslováquia pode surpreender no Grupo F

Antes integrada à Tchecoslováquia, a seleção da Eslováquia é uma das estreantes na Copa do Mundo 2010. A equipe passou bem pelas Eliminatórias e pode ser uma das zebras na África do Sul.

Contando com o futebol do talentoso meia Hamsik, do Napoli, a Eslováquia pode surpreender em um grupo que conta com a irregular Itália e o Paraguai, sem tanta tradição no cenário mundial, além da fraca Nova Zelândia.

Além de Hamsik, outros jogadores atuam em tradicionais equipes da Europa. É o caso do zagueiro Skrtel, que participa ativamente no Liverpool. O treinador Vladimir Weiss, conta com seu filho, homônimo, que é uma das promessas do Manchester City.

Convocação base para as Eliminatórias
Goleiros

Jan Mucha (Legia Warsaw-POL)
Lubos Kamenar (Artmedia Petrzalka)
Defensores
Martin Skrtel (Liverpool-ING)
Jan Durica (Lokomotiv Moscou-RUS)
Peter Pekarik (Wolfsburg-ALE)
Marek Cech (West Bromwich-ING)
Radoslav Zabavnik (Terek Groznyi-RUS)
Marian Cisovsky (Timisoara-ROM)
Meio-campistas
Miroslav Karhan (Mainz 05-ALE)
Marek Sapara (Rosenborg Trondheim-NOR)
Marek Hamsik (Napoli-ITA)
Marek Mintal (Nuremberg-ALE)
Erik Jendrisek (Kaiserslauten-ALE)
Dusan Svento (Slavia Praga-TCH)
Juraj Kucka (Sparta Praga-TCH)
Jan Kozak (Slovan Bratislava)
Vladimir Weiss (Manchester City-ING)
Atacantes
Filip Holosko (Besiktas-TUR)
Miroslav Stoch (Chelsea-ING)
Robert Vittek (Lille-FRA)
Martin Jakubko (FK Moscou-RUS)
Jan Novak (Kosice)

Palpite do blog – Primeira fase


Craque – Meia clássico, Hamsik é titular absoluto do Napoli, da Itália.Ele é o responsável para fazer a bola chegar nos atacantes eslovacos e a principal esperança do futebol de seu país nos últimos anos. Começou a carreira no Slovan Bratislava, da Eslováquia e depois foi para o Brescia da Itália, onde fez boas partidas e chamou a atenção de times maiores. Desde 2007 joga no Napoli.

Como chegou - A Eslováquia conquistou o direito de disputar sua primeira Copa do Mundo após ter vencido o Grupo 3 da Zona Europeia de classificação. Em uma chave difícil, com adversários como República Tcheca, Eslovênia e Polônia, além dos fracos Irlanda do Norte e San Marino, os eslovacos foram superiores e chegaram no primeiro lugar.

Na campanha, apenas duas derrotas, ambas para a Eslovênia. No ponto alto da campanha, uma vitória fora de casa sobre a ex-irmã República Tcheca. Para garantir a vaga no Mundial, os eslovacos tiveram duas partidas para somar três pontos: contra Eslovênia, em casa, e Polônia, fora. Na primeira partida, derrota para os eslovenos, criando assim ainda mais suspense para a partida final.

Jogando em Varsóvia, a Eslováquia contou com um gol contra do polonês Gancarczyk, logo aos três minutos de jogo. Com a vantagem, foi só segurar o placar e comemorar exaustivamente a inédita vaga para a Copa do Mundo.

O artilheiro eslovaco na campanha das eliminatórias foi Stanislav Sestak, autor de seis gols.

Zona Europeia - Grupo 3

Eslováquia 2 x 1 Irlanda do Norte Skrtel 47, Hamsik 70 (E), Durica 81 contra (IN)

Eslovênia 2 x 1 Eslováquia Novakovic 22, 81 (Eslovênia), Jakubko 83 (Eslováquia)

San Marino 1 x 3 Eslováquia Selva 45 (SM), Sestak 33, Kozak 39, Karhan 51 (E)

Eslováquia 2 x 1 Polônia Sestak 84, 86 (E), Smolarek 70 (P)

República Tcheca 1 x 2 Eslováquia Jankulovski 30 (RT), Sestak 22, Jendrisek 82 (E)

Eslováquia 7 x 0 San Marino Cech 3, 32, Pekarik 12, Stoch 35, Kozak 42, Jakubko 63, Hanzel 68

Eslováquia 2 x 2 República Tcheca Sestak 59, Hamsik 73 pen (E), Pudil 68, Baros 83 (RT)

Irlanda do Norte 0 x 2 Eslováquia Sestak 12, Holosko 67

Eslováquia 0 x 2 Eslovênia Birsa 56, Pecnik 90

Polônia 0 x 1 Eslováquia Gancarczyk 3 contra
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Paraguai espera por Cabañas para fazer boa Copa do Mundo

Classificado para a quarta Copa do Mundo consecutiva, a seleção do Paraguai vive a expectativa de poder contar com seu maior craque: Salvador Cabañas. O atacante do América do México foi baleado na cabeça no mês de janeiro e quase morreu. Porém, o jogador já cumpriu algumas etapas de recuperação e espera estar no grupo que vai à África do Sul.

O elenco paraguaio, comandado por Gerardo Martiono, realizou uma grande eliminatória, principalmente jogando em casa e tem no Grupo F, um desafio não tão complicado para avançar de fase. Como vai enfrentar Itália, Eslováquia e Nova Zelândia, deve classificar-se na segunda posição, ou até mesmo lutar pela ponta, já que a Itália invariavelmente realiza uma primeira fase irregular.

Uma primeira posição no grupo pode levar os paraguaios a um cruzamento contra a Dinamarca, abrindo a possibilidade da inédita classificação para as quartas-de-final.
Mas tudo isso gira em torno da possibilidade de Cabañas voltar a jogar em alto nível, já que o gordinho é o principal jogador da seleção. Alguns médicos dizem que a recuperação é possível, outros dizem que Cabañas nunca mais jogará profissionalmente. Só saberemos perto da Copa.

Convocação para o amistoso contra o Athletic de Bilbao
Goleiros
Justo Villar (Valladolid/ESP)
Diego Barreto (Cerro Porteño).
Defensores
Denis Caniza (León/MEX)
Darío Verón (Pumas/MEX)
Antolín Alcaraz (Bruges/BEL)
Paulo da Silva (Sunderland/ING)
Claudio Morel (Boca Juniors/ARG)
Miguel Samudio (Libertad)
Meio-campistas
Sergio Aquino (Libertad)
Víctor Cáceres (Libertad)
Rodrigo Rojas (River Plate/ARG)
Cristian Riveros (Cruz Azul/MEX)
Jonathan Santana (Wolsfburg/ALE)
Néstor Ortigoza (Argentinos Juniors/ARG)
Atacantes
Roque Santa Cruz (Manchester City/ING)
Oscar Cardozo (Benfica/POR)
Nelson Haedo (Borussia Dortmund/ALE)
Rodolfo Gamarra (Libertad)
Javier González (Libertad)

Palpite do blog – Quartas-de-final

Craque – A torcida de todos é para que Cabañas se recupere da tragédia que quase o matou e possa mostrar seus gols na Copa do Mundo. Mesmo sempre acima do peso, o atacante do América é habilidoso e inegavelmente sabe marcar gols. Cabañas é a maior esperança dos paraguaios para o Mundial.

Paraguaios nunca passaram das oitavas – Em sua oitava Copa do Mundo, o Paraguai luta para avançar às quartas-de-final, fase que nunca alcançou. A campanha de maior destaque foi em 1998, quando perdeu para a França no Gol de Ouro, no segundo tempo da prorrogação. As oitavas-de-final também foram alcançadas em 1986 e 2002. Em 1930, 1950, 1958 e 2006 os paraguaios foram eliminados na primeira fase.

Como chegou - Com uma campanha regular durante toda a competição, os paraguaios garantiram presença no Mundial da África do Sul com a terceira colocação, com um ponto atrás do Brasil, líder, e com o mesmo número do Chile, segundo.

A campanha foi marcada pela eficiência nas partidas em casa, onde perdeu apenas duas, uma delas quando já estava classificada para a Copa 2010. Do resto, foram sete vitórias, inclusive sobre Brasil, Argentina e Uruguai. O desempenho fora de casa também foi menos eficiente, porém o suficiente para garantir a albiroja em mais um Mundial.

O artilheiro do Paraguai nas eliminatórias foi o atacante Salvador Cabañas, com seis gols marcados.

Zona Sulamericana

Peru 0 x 0 Paraguai

Paraguai 1 x 0 Uruguai Valdez 15

Paraguai 5 x 1 Equador Valdez 9, Riveros 27, 88, Santa Cruz 51, Ayala 83 (P), Kaviedes 80 (E)

Chile 0 x 3 Paraguai Cabañas 24, Da Silva 45, 57

Paraguai 2 x 0 Brasil Santa Cruz 26, Cabañas 49

Bolívia 4 x 2 Paraguai Botero 23, 70, Ronald García 25, Marcelo Moreno 76 (B), Santa Cruz 66, Valdez 82 (P)

Argentina 1 x 1 Paraguai Aguero 60 (A), Heinze 13 contra (P)

Paraguai 2 x 0 Venezuela Riveros 28, Valdez 45

Colômbia 0 x 1 Paraguai Cabañas 9

Paraguai 1 x 0 Peru Oscar Cardozo 81

Uruguai 2 x 0 Paraguai Forlán 28, Lugano 57

Equador 1 x 1 Paraguai Noboa 63 (E), Edgar Benítez 90 (P)

Paraguai 0 x 2 Chile Matías Fernández 13, Suazo 51

Brasil 2 x 1 Paraguai Robinho 40, Nilmar 50 (B), Cabañas 25 (P)

Paraguai 1 x 0 Bolívia Cabañas 45 pen

Paraguai 1 x 0 Argentina Valdez 27

Venezuela 1 x 2 Paraguai Rondón 85 (V), Cabañas 56, Oscar Cardozo 80 (P)

Paraguai 0 x 2 Colômbia Ramos 61, Rodallega 80
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Azzurra defende título mundial, sem a força de 2006

Atual campeã do mundo, a seleção italiana pode repetir os cinco títulos do Brasil em Copas do Mundo, na África do Sul. Mas, a Azzurra não tem a mesma força de 2006 e esbarra na falta de renovação de seu time, principalmente no ataque.

Apesar de contar com bons jogadores pro ataque, como Quagliarella, Di Natali, entre outros, os italianos perderam Totti e Del Piero, que se aposentaram da seleção. O ponto forte, como em quase toda sua história é a defesa, que mesmo envelhecida, conta com a segurança de Cannavaro e as boas defesas de Buffon.

O meio-campo é combativo e criativo, mas falta um meia de ligação mais hábil para fazer a bola chegar ao ataque. O peso da camisa italiana sempre fala alto em Copas do Mundo e na África do Sul não deve ser diferente para a seleção dirigida por Marcelo Lippi.

Convocação base das Eliminatórias
Goleiros
Buffon (Juventus/ITA)
De Sanctis (Napoli/ITA)
Marchetti (Cagliari/ITA)
Defensores
Cannavaro (Juventus/ITA)
Chiellini (Juventus/ITA)
Legrottaglie (Juventus/ITA)
Bocchetti (Genoa/ITA)
Gamberini (Fiorentina/ITA)
Grosso (Juventus/ITA)
Santon (Inter de Milão/ITA)
Zambrotta (Milan/ITA)
Meio-campistas
Camoranesi (Juventus/ITA)
Marchisio (Juventus/ITA)
D'Agostino (Udinese/ITA)
De Rossi (Roma/ITA)
Gattuso (Milan/ITA)
Pirlo (Milan/ITA)
Palombo (Sampdoria/ITA)
Pepe (Udinese)
Atacantes
Di Natale (Udinese/ITA)
Gilardino (Fiorentina/ITA)
Iaquinta (Juventus/ITA)
Quagliarella (Napoli/ITA)
Rossi (Villarreal/ESP)

Palpite do blog – Quartas-de-final

Craque – Gianluigi Buffon é sinônimo de segurança. O goleiro, que começou a carreira no Parma, mas defende a Juventus desde 2001 se consolidou como um dos maiores goleiros do mundo. Seguro, Buffon venceu diversos títulos e não saiu da “Vecchia Signora” nem quando o clube caiu para a segunda divisão.

Potência mundial – A história italiana em Copas do Mundo começou de maneira fulminante. Anfitriã em 1934, a Itália bateu a antiga Tchecoslováquia na prorrogação e garantiu seu primeiro de quatro títulos mundiais. No Mundial seguinte, novo título, desta vez após vencer a Hungria na final. Na semi, eliminou o Brasil, no primeiro de muitos jogos decisivos dos maiores vencedores da história das Copas.

Em 1982, em meio à uma crise em seu campeonato nacional, a Itália partiu desacreditada para o Mundial. Mas após uma primeira fase irregular, os italianos, liderados por Paolo Rossi, venceram os favoritos, inclusive o Brasil de Telê, e garantiu o tricampeonato ao vencer a Alemanha na final.

O tetracampeonato veio novamente com seleção desacreditada. Como sempre, os italianos foram ganhando confiança durante a competição e após uma semifinal muito equilibrada, quando venceu a Alemanha, foi para a final com moral.

A partida contra a França teve o zagueiro Materazzi como personagem, já que o jogador da Inter empatou o jogo e depois cavou a expulsão do craque francês Zidane. Após uma prorrogação sem gols, brilhou a estrela italiana na disputa de pênaltis.

Após os títulos na década de 30, a Itália, que só ficou de fora das edições de 1930 e 1958, só voltou a fazer uma boa campanha em 1970, quando perdeu por 4 a 1 a final contra o Brasil de Pelé e companhia. Em 1994, Brasil e Itália ficaram frente a frente de novo e nos pênaltis a seleção de Romário garantiu o primeiro tetracampeonato do futebol mundial.

Como chegou - A Azzurra disputou sua primeira eliminatória como campeã mundial, pois nos seus três títulos anteriores, o campeão tinha vaga assegurada para a edição seguinte.

Como de costume, os italianos não fizeram grandes apresentações durante a campanha de classificação, porém a vaga foi garantida com bastante tranquilidade no Grupo 8, que contava com Irlanda, Bulgária, Geórgia, Montenegro e Chipre. A classificação veio com duas rodadas de antecedência, na vitória sobre a Bulgária, por 2 a 0.

A Itália não sofreu nenhuma derrota nas eliminatórias, assim como Holanda, Espanha e Alemanha. Na partida contra a Geórgia, fora de casa, fato inusitado: os italianos venceram por 2 a 0 e não marcaram nenhum gol na partida. Isso porque o lateral georgiano Kakha Kaladze (atleta do Milan) marcou dois gols contra, selando a vitória Azzurra.

O artilheiro da Itália nas eliminatórias foi o atacante Alberto Gilardino, autor de quatro gols, todos marcados quando a sua seleção já estava classificada para o Mundial.

Zona Europeia - Grupo 8

Chipre 1 x 2 Itália
Aloneftis 28 (C), Di Natale 8, 90 (I)

Itália 2 x 0 Geórgia
De Rossi 17, 89

Bulgária 0 x 0 Itália

Itália 2 x 1 Montenegro
Aquilani 8, 29 (I), Vucinic 19 (M)

Montenegro 0 x 2 Itália
Pirlo 11 pen, Pazzini 75

Itália 1 x 1 Irlanda
Iaquinta 10 (It), Robbie Keane 88 (Ir)

Geórgia 0 x 2 Itália
Kaladze 56 contra, 66 contra

Itália 2 x Bulgária
Grosso 11, Iaquinta 40

Irlanda 2 x 2 Itália
Whelan 8, Ledger 87 (Ir), Camoranesi 26, Gilardino 90 (It)

Itália 3 x 2 Chipre
Gilardino 78, 81, 90 (I), Makridis 12, Michail 48 (C)
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