quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Parreira e a dura missão de comandar o país-sede

Aos 66 anos, Carlos Alberto Parreira tem uma das mais difíceis missões da sua badalada carreira: colocar a seleção sul-africana em uma posição respeitável na Copa do Mundo 2010. Sempre quando uma seleção de pequeno ou médio porte recebe o Mundial, avança no mínimo para a fase seguinte.



Foram os casos da Suíça em 1954 (quartas-de-final), Suécia em 1958 (finalista), Chile em 1962 (3º lugar), México em 1970 (quartas-de-final), México em 1986 (quartas-de-final), Estados Unidos em 1994 (oitavas-de-final) e Japão/Coréia do Sul (oitavas-de-final/semifinal).

Porém o desafio começou difícil desde o dia do sorteio, colocando os Bafana-Bafana frente à campeões mundiais como Uruguai e França, além do México. Atual 81ª colocada no ranking da FIFA, a seleção sul-africana tem como destaque o meia Steven Pienaar, destaque do Everton, da Inglaterra.






Convocação para a Copa das Confederações
Goleiros

Rowen Fernandez (Arminia Bielefeld)
Itumeleng Khune (Kaizer Chiefs)
Brian Baloyi (Mamelodi Sundowns)
Defesa
Siboniso Gaxa (Mamelodi Sundowns)
Tsepo Masilela (Maccabi Haifa)
Aaron Mokoena (Portsmouth FC)
Morgan Gould (Supersport United)
Matthew Booth (Mamelodi Sundowns)
Innocent Mdledle (Orlando Pirates)
Bryce Moon (PAOK)
Bongani Khumalo (Supersport United)
Meio-de-campo
Benson Mhlongo (Orlando Pirates)
MacBeth Sibaya (Rubin Kazan)
Lance Davids (Supersport United)
Siphiwe Tshabalala (Kaizer Chiefs)
Steven Pienaar (Everton Football Club)
Elrio van Heerden (Blackburn Rovers)
Teko Modise (Orlando Pirates)
Kagiso Dikgacoi (Fulham FC)
Ataque
Bernard Parker (FC Twente)
Thembinkosi Fanteni (Maccabi Haifa)
Katlego Mphela (Mamelodi Sundowns)
Katlego Mashego (Orlando Pirates)

Além do grupo difícil, os sul-africanos, que disputam a terceira Copa do Mundo, não contam com um bom retrospecto. Em 1998, perdeu para a França e empatou com Dinamarca e Arábia Saudita. Em 2002, venceu seu primeiro jogo em Mundiais, contra a Eslovênia, mas empatou com Paraguai e perdeu para a Espanha. Ou seja, a África do Sul, nunca passou de fase, em sua curta história em Copas do Mundo.

Problemas no ataque – O maior problema dos Bafana Bafana é a falta de gols. Na Copa das Confederações, realizada ano passado, a África do Sul ficou no 0 a 0 com o Iraque, venceu a Nova Zelândia por 2 a 0 e perdeu para a Espanha por 2 a 0, na fase de classificação. Depois perdeu para o Brasil por 1 a 0 na semifinal e para a Espanha por 3 a 2 na disputa de 3º lugar.

A má campanha no torneio foi um dos agravantes para a demissão de Joel Santana, que havia substituído Parreira no comando. Além disso, Joel não convocou o centroavante Benni McCarthy, maior artilheiro da seleção, o que ocasionaram diversas críticas. De volta ao comando da equipe, Parreira reintegrou o atacante. Porém, além do futebol de Pienaar, os gols de McCarthy e a experiência de Parreira, a África vai precisar do apoio da torcida e de suas vuvuzelas, se quiser passar de fase.

Craque – Steven Pienaar, bom meia do Everton é o principal articulador dos Bafana-Bafana. Na atual temporada, Pienaar disputou 26 jogos e marcou seis gols pelo time inglês. Aos 27 anos, Pienaar começou a carreira no Ajax Cape Town e depois mudou para o homônimo famoso: o Ajax holandês, em 2001, onde ficou até 2006. Na seqüência, foi para o Borussia Dortmund, da Alemanha. Em 2008 foi comprado pelo Everton.
















Como chegou – O país-sede tem vaga garantida no Mundial.

Palpite do blog – Não passa da 1ª fase. Parreira sempre foi um organizador de time, fazendo tocar a bola, mas não tem muita vocação para o ataque. É candidata a terminar um último lugar do grupo.

0 comentários:

Postar um comentário